O mercado de BDRs para investir em junho traz novidades importantes para quem busca oportunidades no mercado internacional por meio da bolsa brasileira. O Itaú BBA, uma das principais casas de análise do Brasil, atualizou sua carteira recomendada de BDRs para o mês, destacando a entrada da Alphabet (GOGL34) em substituição à Microsoft (MSFT34). Segundo os analistas, essa mudança reforça o potencial de valorização e a busca por ativos com perspectivas técnicas favoráveis para o curto prazo.

Leia também: As principais empresas de tecnologia para investir na B3

Alphabet é a maior aposta da carteira de BDRs para investir em junho

O Itaú BBA trouxe uma alteração estratégica na sua carteira recomendada para junho: a saída da Microsoft, que alcançou níveis próximos às máximas históricas, e a entrada da Alphabet, controladora do Google, que ainda possui espaço para alta. A BDR da Alphabet passou por uma recuperação importante em maio e tem como principais resistências técnicas os níveis de US$ 89,00 e US$ 103,90. Para que essa trajetória continue, é fundamental que a ação ultrapasse a barreira dos US$ 84,50, tendo como suporte um ponto de atenção em US$ 68,45.

Com um potencial de valorização estimado em 15,3%, a Alphabet é a maior aposta da carteira para o mês, refletindo o otimismo dos analistas quanto ao desempenho da empresa no cenário global e seus investimentos contínuos em tecnologia e inovação.

Índice BDRX mostra recuperação e pode seguir em alta

O índice BDRX, referência para os recibos de ações internacionais negociados no Brasil, passou por uma recuperação significativa em maio. Os analistas Fabio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta destacam que o índice enfrenta um desafio técnico importante: romper a resistência dos 22 mil pontos. Caso consiga, os próximos alvos estão na região dos 23.100 e 24.700 pontos, o que indicaria uma continuidade na trajetória de alta.

Essa recuperação do índice reforça o momento positivo para os investidores que acompanham os BDRs para investir em junho. Apesar da carteira recomendada pelo Itaú BBA acumular uma leve queda de 0,91% em 2025, o índice BDRX registrou um recuo maior, de 8,81%, indicando que a seleção do banco tem apresentado desempenho superior ao mercado.

As cinco escolhas do Itaú BBA para BDRs investir em junho

Além da Alphabet, a carteira recomendada para o mês inclui outras quatro ações internacionais e nacionais com potencial de valorização, reforçando uma estratégia diversificada.

Mercado Livre (MELI34)

A BDR da empresa argentina segue forte após romper sua máxima histórica em maio. Os analistas apontam que o papel pode alcançar resistências nos níveis de US$ 135,00 e US$ 166,10, desde que se mantenha acima do suporte em US$ 99,60. A empresa se destaca por sua posição robusta no e-commerce e serviços financeiros digitais na América Latina, o que sustenta seu potencial de valorização estimado em 9,7%.

Amazon (AMZO34)

A gigante do varejo digital está próxima de sua máxima histórica, com a possibilidade de romper a resistência em US$ 60,40 e avançar para os níveis de US$ 63,85 e US$ 71,85. Seu suporte mais relevante está em US$ 47,50. A Amazon é reconhecida pela diversificação de receita e pela escalabilidade dos seus negócios, especialmente em nuvem e varejo, oferecendo um potencial de valorização de 14,6%.

Inter & Co (INBR32)

Única brasileira da carteira, o banco digital acompanha o desempenho do BDRX e está tecnicamente posicionado para testar sua máxima histórica em US$ 42,25. Caso supere esse patamar, os próximos alvos são US$ 46,95 e US$ 57,85. O papel mantém bom fôlego enquanto estiver acima de US$ 35,85. Apesar do potencial mais limitado, de 4,4%, sua inclusão reforça a estratégia do Itaú BBA diante do momento técnico favorável.

Meta Platforms (M1TA34)

A BDR da Meta teve um movimento positivo de curto prazo em maio, podendo atingir novas máximas históricas. A resistência está em US$ 133,00, com alvos técnicos em US$ 142,70 e US$ 152,05, e suporte em US$ 119,40. O destaque fica para a expansão dos serviços da Meta em inteligência artificial e publicidade digital, com potencial de valorização de 8,3%.