Banco Central Chinês (PBoC) reduz taxa de juros de empréstimos em resposta a preocupações econômicas
O Banco Central da China, também conhecido como Banco do Povo da China (PBoC), emitiu um comunicado nesta segunda-feira (21) informando que reduziu a taxa de juros de referência para empréstimos de 1 ano, chamada de LPR, de 3,55% para 3,45%. No entanto, a taxa para empréstimos de 5 anos permaneceu inalterada em 4,20%. Esta […]

O Banco Central da China, também conhecido como Banco do Povo da China (PBoC), emitiu um comunicado nesta segunda-feira (21) informando que reduziu a taxa de juros de referência para empréstimos de 1 ano, chamada de LPR, de 3,55% para 3,45%. No entanto, a taxa para empréstimos de 5 anos permaneceu inalterada em 4,20%.
Esta foi a segunda vez que o PBoC cortou a taxa de 1 ano em um intervalo de dois meses. Anteriormente, em junho, a taxa havia sido reduzida de 3,65% para 3,55%, e essa taxa foi mantida em julho pelo banco central chinês.
A consultoria econômica Capital Economics avalia que a abordagem do Banco Central da China terá um efeito limitado na situação atual e não será suficiente para impulsionar o crescimento econômico do país. A consultoria observa que esses cortes recentes nas taxas de juros ocorrem em um momento em que os formuladores de políticas estão cada vez mais preocupados com a saúde da economia chinesa.
A Capital Economics aponta que muitos esperavam um corte de 15 pontos-base na taxa de 1 ano da LPR nesta segunda-feira, por isso a redução foi menor do que o esperado. A consultoria também destaca que os formuladores de políticas parecem estar se concentrando mais na economia agora, especialmente após a recente queda nos preços ao consumidor, o crescimento do crédito restrito e a estagnação na atividade econômica e nos gastos.
Ainda de acordo com a Capital Economics, o PBoC está adotando uma abordagem cuidadosa em relação à política monetária. A manutenção da taxa de 5 anos sugere que o banco central está buscando um equilíbrio entre o apoio à atividade econômica e as preocupações relacionadas aos bancos, que enfrentam desafios com juros mais baixos e menor lucratividade.
A consultoria econômica considera que os cortes recentes nas taxas de juros terão um impacto limitado, mas acredita que medidas adicionais, como reduções nos requisitos de reserva compulsória, serão necessárias para uma política mais relaxada. No entanto, a Capital Economics espera apenas um apoio modesto ao crescimento do crédito e à atividade econômica de forma mais ampla.
(Com informações da Dow Jones Newswires)