No 3º trimestre, a B3 (B3SA3) registrou um resultado financeiro positivo de R$ 39,1 milhões, revertendo a situação do mesmo período do ano anterior, quando havia apresentado um resultado negativo de R$ 50,1 milhões. As receitas financeiras alcançaram R$ 416,5 milhões, refletindo um aumento de 2,5%, atribuído principalmente à remuneração mais elevada dos saldos em moeda estrangeira.

Conforme indicado no comunicado de resultados da B3, as despesas financeiras diminuíram 16,8%, impulsionadas principalmente pela redução do endividamento, uma taxa de juros média mais baixa no período e uma taxa de câmbio 7% inferior ao terceiro trimestre de 2022, resultando em menores despesas com juros de dívidas em moeda estrangeira.

A empresa ressalta que as despesas financeiras do trimestre foram impactadas por efeitos não recorrentes relacionados à liquidação antecipada das debêntures da terceira emissão. A B3 também destaca que o resultado financeiro do 3º trimestre foi influenciado pelos efeitos da variação cambial em alguns empréstimos em moeda estrangeira, com esse impacto sendo neutralizado pela variação na linha de imposto de renda e contribuição social (estrutura de hedge).

A linha de imposto de renda e contribuição social totalizou R$ 312 milhões no período, sendo afetada pela distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 317,5 milhões e pela recuperação de tributos pagos sobre atualização monetária de indébitos tributários, resultando em um efeito positivo de R$ 38,4 milhões nessa linha.

O imposto corrente atingiu R$ 251,8 milhões, enquanto a linha de imposto de renda e contribuição social diferidos foi de R$ 60,2 milhões, composta pela constituição de créditos fiscais no período. Além disso, a linha de imposto de renda e contribuição social foi impactada pela estrutura de hedge, conforme detalhado anteriormente.