A arrecadação federal em junho de 2025 registrou crescimento real de 6,62% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando R$ 234,594 bilhões, um valor recorde para o mês desde o início da série histórica em 1995. Esse resultado positivo reforça a recuperação da economia e o desempenho das receitas do governo federal.

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Crescimento expressivo da arrecadação federal em junho de 2025

A Receita Federal divulgou que a arrecadação do governo federal no mês de junho atingiu R$ 234,594 bilhões, refletindo um crescimento real de 6,62% em relação a junho de 2024. Esse montante é o maior já registrado para meses de junho, desde o início do acompanhamento da série histórica em 1995. O avanço nas receitas é resultado da recuperação econômica, maior consumo interno e fortalecimento da base tributária, que impactam diretamente na arrecadação dos impostos federais.

Resultado acumulado no primeiro semestre de 2025 mostra crescimento sólido

No acumulado de janeiro a junho de 2025, a arrecadação federal somou R$ 1,426 trilhão, representando um aumento real de 4,38% em comparação com o mesmo período do ano anterior, já descontada a inflação. Este dado indica que, mesmo diante dos desafios econômicos, o governo tem conseguido ampliar a receita, mantendo o ritmo positivo da economia.

Esse crescimento acumulado também reflete o avanço em setores estratégicos da economia, como o comércio e a indústria, além do impacto das medidas de controle e modernização da administração tributária implementadas pela Receita Federal.

Importância da arrecadação para o equilíbrio fiscal e investimentos públicos

A arrecadação federal é um dos principais indicadores da saúde financeira do país e fundamental para garantir o equilíbrio fiscal do governo. Com receitas crescentes, o governo tem maior capacidade de investir em políticas públicas, infraestrutura, saúde e educação, além de honrar compromissos financeiros, reduzindo a necessidade de endividamento.

Como a arrecadação é composta e fatores que influenciaram o crescimento

A arrecadação federal inclui tributos como o Imposto de Renda, Contribuições Sociais, IPI, PIS/Pasep e Cofins, entre outros. O aumento registrado em junho foi influenciado pelo crescimento do consumo, elevação da produção industrial e reajustes realizados em algumas alíquotas tributárias no início do ano.

Além disso, ações de combate à sonegação e melhorias nos sistemas de fiscalização contribuíram para ampliar a base tributária e garantir maior eficiência na arrecadação. Estes fatores, somados à recuperação da atividade econômica, explicam o resultado expressivo observado.