A 3R Petroleum (RRRP3) divulgou, nesta sexta-feira (05), que suas reservas provadas (1P) aumentaram de 367 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em 2023 para 379 milhões em 2024, representando um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior.

Além disso, as reservas provadas e prováveis (2P) da empresa também subiram, passando de 516 milhões de boe no ano anterior para 530 milhões em 2024. Dessas reservas 2P, 11% correspondem a estoques de gás natural.

A 3R Petroleum ressaltou que os volumes certificados relacionados à Malombe, parte do Polo Peroá, foram classificados como recursos contingentes (13 MMboe de 2C), estando sujeitos apenas à declaração de comercialidade do ativo perante a ANP (Agência Nacional do Petróleo).

O valor presente líquido (VPL) calculado a uma taxa de desconto de 10% ao ano, estimado para o portfólio upstream (exploração e produção de óleo e gás natural) é de US$ 4,64 bilhões e US$ 6,37 bilhões para as reservas 1P e 2P, respectivamente.

A certificação das reservas foi realizada pela consultoria independente DeGolyer and MacNaughton, abrangendo os ativos que compõem o portfólio da 3R.

3R Petroleum recebeu proposta de fusão da enauta

Na última segunda-feira (01), a Enauta (ENAT3) enviou uma proposta de fusão à 3R Petroleum (RRRP3), interrompendo temporariamente seus esforços com a PetroReconcavo. Esse movimento está gerando grande interesse no cenário petrolífero, pois promete uma nova era para o setor.

Mais do que uma mera transação corporativa, a fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta representa uma estratégia perspicaz para unir recursos e expertise em um setor conhecido pela sua competitividade acirrada.

Esse movimento, que está prestes a sacudir o panorama do mercado petrolífero, desperta o interesse de investidores, analistas e entusiastas do setor. A sinergia entre duas gigantes do ramo atrai olhares ávidos por entender os possíveis desdobramentos dessa fusão estratégica, impulsionando a promessa de uma nova era.

A proposta de fusão entre a Enauta e a 3R Petroleum não apenas representa uma mudança significativa no cenário petrolífero, mas também levanta questões sobre o futuro das empresas envolvidas e o impacto no mercado como um todo. Com a promessa de uma produção potencial superior a 100 mil barris de óleo equivalente e reservas operadas superiores a 700 milhões de barris, essa união oferece uma perspectiva de crescimento composto nos próximos cinco anos.