Opções de investimentos para complementar a aposentadoria
Descubra quais alternativas de investimento podem ajudar a garantir renda extra e mais segurança financeira no período da aposentadoria.

Já cogitou em fazer investimentos para aposentadoria? Planejar o futuro financeiro tornou-se uma necessidade cada vez mais urgente em meio ao aumento da longevidade e às incertezas da previdência social.
Ao analisar o cenário brasileiro, percebe-se que a renda disponibilizada para os aposentados é pequena e, na maioria das vezes, faz cair bastante o padrão de vida desse público. E como prova disso, é cada vez mais fácil encontrar aposentados ainda atuando no mercado de trabalho para completar o orçamento no final do mês.
Entre as opções disponíveis no mercado, diferentes tipos de investimentos oferecem caminhos acessíveis e seguros para construir esse respaldo financeiro. Pensando nisso, neste artigo separamos os principais investimentos para complementar a aposentadoria.
Abaixo detalhamos um pouco mais cada um deles:
Ao menos, 4 opções para complementar a aposentadoria
1. Previdência privada
A previdência privada é, na verdade, uma forma de seguro e não de investimento. Ela é fiscalizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e é uma aposentadoria que não está relacionada ao INSS. Portanto, pode funcionar como complemento extra na sua renda.
Esse tipo de previdência é de longo prazo e precisa de uma certa educação financeira, já que é necessário poupar uma parte do capital para aplicar nela. Portanto é fundamental que o investidor tenha conhecimento sobre os tipos disponíveis no mercado.
De forma geral, existe a previdência aberta – PGBL(Programa Gerador de Benefício Livre) e VGBL(Vida Gerador de Benefício Livre) e fechada – Fundos de Pensão. Cada uma delas possui características distintas e que vão estar adequadas a diferentes tipos de perfil investidor.
Você pode saber mais sobre esses dois tipos e alguns outros detalhes dessa aplicação, no nosso artigo o que é e como funciona a Previdência Privada?
- Você também pode analisar:
2. Fundos Imobiliários
Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), de modo geral, funcionam como uma espécie de condomínios que compram vários imóveis, apropriam-se dos aluguéis e distribuem esses lucros aos cotistas do FII.
Resumindo, cada um dos investidores será dono de uma parte do fundo, que é medida em cotas – proporcionais ao total de capital que cada um investiu. Na prática, é comprar uma cota de um empreendimento imobiliário, ser dono de uma parte do imóvel, e ter aquela receita (lucro).
Esses fundos podem ser uma forma de complemento da aposentadoria. Isso porque ao aplicar o capital, o investidor pode continuar com as cotas e resgatar apenas uma renda mensal, isenta de tributação para pessoa física.
Também existe a possibilidade de vender as cotas e transformar bens em capital, neste caso o ganho de capital é tributado. Se você compra uma cota a R$120 que valorizou R$50 e vende a R$170, paga o imposto sobre esses R$50, que foi a valorização da cota.
Os fundos imobiliários vêm ganhando cada vez mais espaço como alternativa de investimento nesse mercado. Ainda assim, permanece a dúvida: vale mais a pena investir em FIIs ou comprar um imóvel para alugar?
Tesouro direto
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional – órgão responsável pela gestão da dívida pública e elaborado em parceria com a B3. Ele é uma forma de investir em títulos públicos federais de maneira mais democrática, com muitas opções de rentabilidade para pessoas físicas, a preços acessíveis (a partir de R$30) e totalmente on-line.
Na prática, ele funciona como um empréstimo para o governo, em que o investidor aplica um montante e no prazo de vencimento do título – definido no momento da compra – recebe o capital acrescido de juros.
Por ser emitido pelo Governo Federal, o título público de renda fixa possui um risco de operação mais baixo. O acesso é bem simples, pois os investidores podem recorrer a diversas instituições financeiras como bancos e corretoras de valores. Além disso, a liquidez desse título é diária, permitindo o resgate do montante a qualquer momento.
Lembrando que a renda fixa de forma geral conta com diferentes tipos de ativos que podem se alinhar ao seu perfil. Confira:
Mercado acionário
Uma outra modalidade de investimento que pode servir como complemento da aposentadoria são as ações. Ela é uma pequena parte de uma empresa.
Para ficar melhor o entendimento, imagine uma companhia que decide ser negociada na Bolsa de Valores – lugar onde é feita a compra e venda desses ativos. Ao somar todos os seus bens, é adquirido um valor de R$3.000. Esse valor será dividido pelo número de partes que a instituição quis ser dividida. Então, se dividir em 100 pedaços, teremos um total de 100 ações e, consequentemente, cada parte da empresa valeria R$30. A conta é simples: R$3.000 / 100.
Quando um investidor adquire uma ação, automaticamente, passa a fazer parte daquele negócio como um sócio e, com isso, participa do desenvolvimento da empresa, tanto dos lucros, como dos prejuízos.
Mas como essa categoria de aplicação complementa a renda de um aposentado?
Existem duas formas de obter lucros por meio das ações, a primeira delas é quando a empresa distribui o lucro a todos os sócios. Isso é o chamado dividendo, que é uma das formas de lucro. Já a outra opção de ganho do investidor é a valorização das ações vindas do reinvestimento de parte dos lucros gerados na própria empresa. Assim, o acionista fomenta o desenvolvimento da companhia e os lucros cada vez maiores.
Fundos multimercados
Os fundos funcionam de maneira semelhante, por isso, os fundos multimercados seguem a mesma linha dos FIIs. Mas na prática, eles se diferenciam por serem caracterizados como diversos, ou seja, compostos por variados ativos da renda fixa e de renda variável.
Assim como todos os fundos, esse também é administrado por um profissional especialista, chamado de gestor. Ele tem acesso a derivativos* e a opções de investimentos mais complexas e bem mais específicas que um investidor pessoa física teria. Além disso, os juros e moedas também são apresentados de forma mais vantajosa, quando comparado aos investidores no mercado à vista.
* Derivativos, derivam de algum ativo. Na teoria, eles são contratos que dependem dos ativos principais.
Atualmente, com um cenário de juros baixos, mesmo os investidores conservadores estão buscando expandir os horizontes com alternativas que apresentam melhores rentabilidades. Os fundos multimercados ainda são pouco utilizados com o propósito de aposentadoria, mas têm a possibilidade de alguns serem uma mescla entre aplicações de renda fixa e variável. Isso oferece um pouco mais de segurança.
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