Bitcoin (BTC) mantém tendência de alta, ultrapassando os US$ 52 mil: o que impulsiona a criptomoeda?
Bitcoin (BTC) mantém-se firme acima de US$ 52 mil nesta manhã de segunda-feira (19), atingindo seu nível mais elevado em dois anos, enquanto os traders permanecem otimistas aguardando atualizações na rede da moeda e movimentos macroeconômicos que podem impulsionar a criptomoeda para renovar sua máxima histórica. Segundo a análise técnica das ondas de Elliott, que […]
Bitcoin (BTC) mantém-se firme acima de US$ 52 mil nesta manhã de segunda-feira (19), atingindo seu nível mais elevado em dois anos, enquanto os traders permanecem otimistas aguardando atualizações na rede da moeda e movimentos macroeconômicos que podem impulsionar a criptomoeda para renovar sua máxima histórica.
Segundo a análise técnica das ondas de Elliott, que acompanha os ciclos de avanços dos mercados, há indicações de um possível recuo em direção ao nível de US$ 40 mil antes de um avanço para cerca de US$ 70 mil, ultrapassando o pico de preço de US$ 69 mil registrado no final de 2021.
“O mercado para o Bitcoin continua muito robusto”, afirmou Richard Galvin, fundador da empresa de investimentos DACM, em declarações à Bloomberg.
Por volta das 8h de hoje, o BTC está sendo negociado a US$ 52.415, registrando um aumento de +1,10% nas últimas 24 horas. Na semana, a criptomoeda acumula ganhos de quase +10%.
Três principais catalisadores são apontados para impulsionar o Bitcoin nos próximos meses.
Primeiramente, os ETFs (fundos de índice) spot de Bitcoin, lançados na segunda semana de janeiro nos Estados Unidos, já atraíram cerca de US$ 4 bilhões em entradas, indicando um sentimento otimista entre os investidores tradicionais.
Além disso, o halving do Bitcoin, previsto para abril, é um evento que reduz pela metade a emissão de BTC. Nos três ciclos anteriores, o BTC registrou aumentos de mais de 30% nas oito semanas que antecederam a atualização.
“O Bitcoin tem uma média de aumento de 32% em 60 dias antes do halving”, explicou Markus Thielen, fundador da 10X Research, ao portal especializado em criptomoedas CoinDesk.
Por fim, as sinalizações de Christopher Waller, diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), indicando possíveis cortes de juros em 2024, têm impacto nos ativos de risco, incluindo as criptomoedas. A expectativa de queda nas taxas tende a aumentar o apetite por risco e atrair mais interessados não apenas em moedas digitais, mas também em ações e outros produtos financeiros de renda variável.