A Suzano (SUZB3) anunciou nesta segunda-feira (25), por meio de um comunicado ao mercado, que seu conselho fiscal revisou e aprovou, unanimemente, uma proposta de aumento do capital social.

A Proposta de aumento de capital da fabricante de celulose é no valor de R$10 bilhões, sem a emissão de novas ações, e será submetida à discussão durante a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) marcada para o dia 25 de abril de 2024.

É importante ressaltar que o aumento considera a possibilidade de o saldo das reservas de lucros ultrapassar o capital social, conforme estipulado pelo artigo 199 da Lei das Sociedades por Ações, bem como os limites estabelecidos para a Reserva Para Aumento de Capital Estatutária (80% do capital social) e para a Reserva Especial Estatutária (20% do capital social).

Veja como foi a perfomance da Suzano no 4T23

Através do seu balanço financeiro, a empresa reportou uma queda de 39% no lucro líquido no quarto trimestre de 2023 (4T23) em comparação com o mesmo período de 2022, passando de R$7,459 bilhões para R$4,52 bilhões. 

No entanto, o resultado superou os R$2,85 bilhões previstos pelo consenso LSEG. Além disso, a empresa reverteu o prejuízo de R$729 milhões do trimestre anterior (3T23).

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado foi de R$4,51 bilhões, uma queda anual de 45%, resultando em uma queda da margem Ebitda ajustada de 13 pontos percentuais, para 43%.

Já a receita líquida totalizou R$10,372 bilhões no quarto trimestre de 2023, uma redução de 28% em relação ao mesmo período de 2022.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$615 milhões no 4T23, mantendo-se praticamente estáveis em relação ao mesmo período de 2022.

Quanto ao resultado financeiro líquido, o valor foi positivo em R$2,269 bilhões no quarto trimestre de 2023, um aumento de 13% em comparação com o mesmo período de 2022.

Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da empresa era de R$55,560 bilhões, uma redução de 3% em relação ao mesmo período de 2022.

Por fim, o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, foi de 3,0 vezes em dezembro/23, um aumento de 1,0 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.