MRV (MRVE3) fecha 1T24 com recorde de R$2,13 bi nas vendas
A MRV (MRVE3) finalizou o primeiro trimestre de 2024 (1T24) registrando R$2,13 bilhões em vendas líquidas, o que representa apenas a fatia da construtora nos empreendimentos. Essa cifra é 18,4% maior do que a do mesmo período do ano anterior e estabelece um novo recorde de vendas líquidas para a empresa. De acordo com a […]
MRV (MRVE3) fecha 1T24 com recorde de R$2,13 bi nas vendas
A MRV (MRVE3) finalizou o primeiro trimestre de 2024 (1T24) registrando R$2,13 bilhões em vendas líquidas, o que representa apenas a fatia da construtora nos empreendimentos. Essa cifra é 18,4% maior do que a do mesmo período do ano anterior e estabelece um novo recorde de vendas líquidas para a empresa.
De acordo com a prévia operacional divulgada na última segunda-feira (15), a MRV também aumentou em 13,7% o tíquete médio de vendas em comparação com o ano anterior. Assim, as unidades foram comercializadas por um preço médio de R$248 mil no início deste ano, em comparação com R$218 mil no mesmo período de 2023.
No período de janeiro a março, a empresa vendeu 8.595 unidades, representando um aumento de apenas 4,1% em relação às 8.255 unidades vendidas no mesmo período do ano anterior. Entretanto, em comparação com o quarto trimestre de 2023, houve uma queda de 8,2% no volume de vendas.
Ritmo de vendas da MRV acelerou no 1T24
A MRV também registrou um aumento no ritmo de vendas em comparação com o 1T23. A VSO (Venda sobre Oferta) subiu de 22% para 33,1% durante o período. Essa métrica representa a porcentagem de unidades comercializadas em relação ao total de unidades disponíveis no intervalo considerado.
Além disso, a incorporadora destacou que a margem bruta das novas vendas do 1T24 foi a maior dos últimos sete anos. Esse desempenho foi alcançado mesmo com 45% dos lançamentos deste início de ano focados no Grupo 1 do Minha Casa, Minha Vida – a faixa destinada a famílias com renda bruta mensal de até R$2.640, a mais baixa do programa do governo federal.
A empresa encerrou março com geração de caixa negativa em R$18,6 milhões. Embora nenhum analista aprecie ver um sinal negativo nesta linha, a situação é melhor do que no 1T23, quando a geração de caixa apresentou um déficit de R$120,8 milhões. No entanto, a comparação com o 4T24 é desfavorável, já que, no final do ano passado, a empresa gerou R$130,8 milhões em caixa positivo.