O Ibovespa fechou em leve alta de 0,03%, aos 153.338 pontos, nesta quinta-feira (6), alcançando sua 12ª sessão consecutiva de valorização, a mais longa sequência de ganhos desde 1997. O movimento refletiu o otimismo do mercado após a decisão do Copom, que manteve a taxa Selic em 15% ao ano, reforçando a expectativa de estabilidade monetária no curto prazo.

Com o novo recorde, onze ações listadas na B3 também atingiram máximas históricas, lideradas por empresas dos setores de construção civil, energia elétrica e financeiro, sinalizando confiança dos investidores em setores defensivos e de forte geração de caixa.

Lista de ações que bateram recorde histórico no Ibovespa

A seguir, confira as 11 ações que atingiram máximas históricas na B3 junto com o recorde do Ibovespa:

1. Cury (CURY3)

  • Setor: Incorporações
  • Máxima histórica: R$ 35,55
  • Retorno em 2025: +117,62%

2. Direcional (DIRR3)

  • Setor: Incorporações
  • Máxima histórica: R$ 17,25
  • Retorno em 2025: +114,42%

3. Cyrela (CYRE3)

  • Setor: Incorporações
  • Máxima histórica: R$ 32,09
  • Retorno em 2025: +97,60%

4. Axia Energia (ELET3)

  • Setor: Energia elétrica
  • Máxima histórica: R$ 58,20
  • Retorno em 2025: +81,27%

5. Axia Energia (ELET6)

  • Setor: Energia elétrica
  • Máxima histórica: R$ 61,45
  • Retorno em 2025: +69,62%

6. Sabesp (SBSP3)

  • Setor: Água e saneamento
  • Máxima histórica: R$ 136,42
  • Retorno em 2025: +59,32%

7. Itaú (ITUB4)

  • Setor: Bancos
  • Máxima histórica: R$ 40,13
  • Retorno em 2025: +54,21%

8. Itaúsa (ITSA4)

  • Setor: Holdings diversificadas
  • Máxima histórica: R$ 11,84
  • Retorno em 2025: +47,97%

9. Equatorial (EQTL3)

  • Setor: Energia elétrica
  • Máxima histórica: R$ 37,60
  • Retorno em 2025: +45,85%

10. Taesa (TAEE11)

  • Setor: Energia elétrica
  • Máxima histórica: R$ 40,24
  • Retorno em 2025: +30,79%

11. Isa Energia (ISAE4)

  • Setor: Energia elétrica
  • Máxima histórica: R$ 26,32
  • Retorno em 2025: +27,69%

As incorporadoras lideraram os ganhos, beneficiadas pela melhora no mercado imobiliário e pela confiança do investidor na retomada gradual do crédito. Já as empresas de energia mantiveram trajetória estável, favorecidas por contratos de longo prazo e geração de caixa previsível. O setor financeiro, com Itaú e Itaúsa, também se destacou pelo aumento da rentabilidade e pela resiliência mesmo diante de juros elevados.

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Pedro Gomes

Jornalista formado pela UniCarioca, com experiência em esportes, mercado imobiliário e edtechs. Desde 2023, integra a equipe do Melhor Investimento.