Amazon deve demitir até 30 mil funcionários em áreas corporativas e logística
A medida visa reduzir custos e ajustar o quadro após o crescimento acelerado durante a pandemia.
Foto: Divulgação
A Amazon deve demitir até 30 mil funcionários a partir desta terça-feira (28), em um dos maiores processos de corte de pessoal da empresa nos últimos anos. A medida, que atingirá diferentes áreas da companhia, é motivada principalmente pela necessidade de reduzir custos e ajustar o quadro de colaboradores contratado durante a pandemia, quando a demanda por compras online atingiu níveis recordes.
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Quem será impactado e quais áreas sofrerão cortes
Os cortes planejados pela Amazon vão atingir principalmente o grupo corporativo, que conta com cerca de 350 mil funcionários. Este segmento concentra cargos administrativos, de tecnologia e de suporte, e é onde se espera que a maior parte das demissões aconteça. Além disso, setores como logística, pagamentos e a unidade de computação em nuvem AWS (Amazon Web Services) também serão afetados, embora em menor escala.
Atualmente, a Amazon emprega aproximadamente 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo, sendo que a maioria trabalha em galpões logísticos e na operação de distribuição e entrega de produtos. A decisão de cortar funcionários reflete um movimento estratégico para equilibrar os custos operacionais e manter a competitividade da empresa no mercado global.
Contexto histórico e comparação com cortes anteriores
Este processo de demissão representa o maior desde o final de 2022, quando a Amazon dispensou cerca de 27 mil funcionários em uma série de cortes massivos. Na época, o CEO Andy Jassy enviou uma carta aos colaboradores, lamentando a situação e destacando o esforço da empresa em oferecer suporte aos afetados.
Segundo Jassy, o objetivo era eliminar funções redundantes e ajustar o tamanho do quadro de funcionários após o crescimento acelerado durante a pandemia. A empresa reforçou que todos os funcionários impactados receberiam pacotes de benefícios que incluíam remuneração extra, seguro de saúde temporário e suporte para recolocação profissional.
A nova rodada de cortes deve seguir linha semelhante, priorizando a transparência e o apoio aos funcionários afetados, mesmo diante da complexidade de um processo dessa magnitude.
Motivação por trás das demissões
A Amazon justifica as demissões como uma medida necessária para reduzir despesas e ajustar seu quadro de funcionários, que cresceu rapidamente nos últimos anos devido à pandemia. Durante o período de isolamento social, a empresa registrou picos de demanda, especialmente em logística e comércio eletrônico, o que levou à contratação massiva de colaboradores para atender aos consumidores.
Com a normalização do consumo e a desaceleração do crescimento do setor, a companhia enfrenta agora o desafio de manter a eficiência operacional sem comprometer a rentabilidade. Dessa forma, os cortes são vistos como um passo estratégico para alinhar a estrutura de custos com a realidade do mercado atual.
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