Raízen (RAIZ4) vende usinas de geração distribuída e avança em estratégia de otimização de capital
A Raízen anunciou a venda de 55 usinas de geração distribuída para a Thopen Energia e o Grupo Gera por R$ 600 milhões, avançando em sua estratégia de reciclagem de portfólio e otimização financeira.
Raízen/Divulgação
A Raízen (RAIZ4) vende usinas de geração distribuída em uma operação que reforça sua estratégia de reciclagem de portfólio e otimização financeira. Na última quinta-feira (24), a companhia anunciou a venda de 55 usinas de geração distribuída para as empresas Thopen Energia S.A. e Gera Holding Desenvolvedora S.A. (Grupo Gera), consolidando uma importante etapa do seu planejamento estratégico para os próximos anos.
Venda de usinas de geração distribuída reforça foco da Raízen em otimização financeira
A operação envolve usinas que estão majoritariamente em operação, totalizando uma capacidade nominal instalada agregada de até 142 megawatt-pico (MWp). Essa venda representa um movimento significativo dentro da estratégia da Raízen de reciclar seu portfólio, buscando otimizar o uso do capital e direcionar os recursos para outras áreas do negócio.
De acordo com o comunicado oficial da empresa, a venda das usinas de geração distribuída marca o encerramento da joint venture da Raízen com o Grupo Gera, cumprindo o objetivo inicial de desenvolver projetos de geração distribuída e soluções tecnológicas associadas à contratação, gestão e consumo de energia elétrica.
A conclusão da transação está condicionada à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao cumprimento de outras condições estabelecidas em contrato.
Contexto da venda e impactos no mercado
A notícia da venda repercutiu positivamente no mercado. Na quarta-feira (24), as ações da Raízen (RAIZ4) avançaram 5,48% na bolsa de valores, refletindo a confiança dos investidores na estratégia adotada pela companhia.
Além dessa operação, a Raízen divulgou recentemente a venda de todas as suas áreas de fornecimento de cana-de-açúcar próprias e de terceiros vinculadas à Usina Santa Elisa, por R$ 1 bilhão. Segundo análise do BTG Pactual, essa venda corresponde a cerca de 5% do volume total de cana-de-açúcar previsto para ser processado na safra 2025/2026.
O banco reforça que essas movimentações evidenciam o senso de urgência da empresa em reestruturar sua gestão, processo iniciado no final de 2024, buscando maior eficiência operacional e financeira.
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