A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) está sendo alvo de uma representação protocolada por parlamentares da oposição na Procuradoria-Geral da República (PGR) e no Conselho de Ética da Câmara. O motivo é a nomeação de profissionais ligados à área de maquiagem e estética como assessores parlamentares, o que, segundo os autores do pedido, configuraria improbidade administrativa.

A denúncia alega que tais nomeações não teriam vínculo direto com a atividade legislativa, levantando dúvidas sobre o uso da estrutura pública para fins pessoais ou de promoção da imagem. O documento argumenta que a conduta fere os princípios da moralidade e da impessoalidade previstos na Constituição e na Lei de Improbidade Administrativa.

Os profissionais nomeados estariam recebendo salários por funções que, na visão dos denunciantes, não têm relação com as atribuições do mandato. Aliados da parlamentar defendem que todas as nomeações são legais e alinhadas ao projeto de comunicação e imagem do mandato, e que a ação da oposição tem conotação política.

A PGR e o Conselho de Ética agora devem analisar os documentos e decidir se instauram procedimentos formais de investigação ou sindicância.

Vale lembrar que Erika constantemente é alvo de ataque e polêmicas, além de ataques constantes nas redes sociais, sendo também símbolo de resistência política e cultural.

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