GGRC11 adquire galpões do RELG11 e reforça presença no setor logístico

O fundo imobiliário GGRC11 anunciou a aquisição de quatro imóveis logísticos do RELG11 por R$ 133 milhões, com pagamento realizado através de subscrição de cotas.

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13 de maio, 2025 às 06:30
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O fundo imobiliário GGRC11 (GGR Covepi Renda) anunciou nesta segunda-feira (data fictícia para fins de exemplo) a aquisição de quatro imóveis logísticos pertencentes ao RELG11 (REC Logística), por R$ 133,5 milhões. A operação representa mais um passo na estratégia de expansão do portfólio do GGRC11, voltada para ativos consolidados que geram receita imediata com contratos de locação vigentes.

A transação foi estruturada por meio de compensação de créditos, sem a necessidade de desembolso direto de caixa. O pagamento ocorreu através da subscrição de 11.789.417 cotas da 9ª emissão do GGRC11, entregues ao RELG11 em troca dos ativos.

Com isso, o GGRC11 passa a ter direito integral à receita de aluguel gerada pelos imóveis a partir da assinatura do contrato. O portfólio adquirido soma 50.109 m² de área bruta locável (ABL) distribuída entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Expansão estratégica do GGRC11 no mercado logístico

A aquisição fortalece a atuação do GGRC11 no segmento logístico, um dos pilares estratégicos do fundo para geração estável de renda e diversificação geográfica dos ativos. O fundo já é conhecido por investir em imóveis industriais e logísticos com contratos de longo prazo e inquilinos de primeira linha.

Os quatro imóveis adquiridos estão estrategicamente localizados em centros logísticos relevantes, como Contagem (MG), Cotia (SP), Extrema (MG) e Queimados (RJ). Confira os detalhes de cada ativo:

  • REC LOG Cotia (SP): prédio e galpão com 18.078 m² de ABL, localizados em uma região de alto potencial logístico, com acesso facilitado à capital paulista.
  • REC LOG Queimados (RJ): conjunto de galpões comerciais com 12.335 m², situados na Baixada Fluminense, importante polo de distribuição no estado do Rio.
  • REC LOG Extrema (MG): dois galpões com 11.616 m², localizados em uma das cidades mais promissoras do setor logístico no Sul de Minas.
  • REC LOG Contagem (MG): galpão de 8.080 m² no condomínio Álamo Business Park, um dos maiores centros logísticos da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A operação permite ao fundo receber imediatamente os aluguéis dos imóveis, o que impulsiona sua capacidade de distribuição de rendimentos mensais aos cotistas — um dos diferenciais mais valorizados pelos investidores de fundos imobiliários.

Reestruturação do RELG11 e liquidez para os cotistas

A negociação também beneficia o RELG11, que optou por realocar parte de seu portfólio ao receber cotas do GGRC11 em contrapartida pelos ativos. Essa movimentação pode contribuir para maior liquidez das cotas do RELG11 e oferecer aos cotistas exposição a um fundo com maior escala e diversificação.

Além disso, ao incorporar as cotas recebidas ao seu portfólio, o RELG11 poderá ter acesso a renda passiva mais previsível, aproveitando a estratégia consolidada do GGRC11 no setor logístico. Essa troca de ativos por cotas entre fundos representa uma tendência crescente no mercado imobiliário brasileiro, que busca eficiência na alocação de capital e sinergia entre os portfólios.

Estratégia sem desembolso e foco em geração de valor

Um dos pontos mais relevantes da operação é o modelo de aquisição sem desembolso direto de caixa, feito via subscrição primária de cotas. Esse tipo de estrutura favorece tanto o crescimento orgânico do fundo adquirente quanto a preservação da liquidez no curto prazo.

Com essa aquisição, o GGRC11 reforça sua estratégia de crescimento via emissões de cotas, voltada para compra de ativos prontos, locados e com potencial de geração imediata de caixa. A gestão do fundo também mantém seu compromisso com boas práticas de governança e seleção criteriosa de ativos.