RJ reforça segurança com 26 mil agentes para a cúpula do G20
O Rio de Janeiro reforçou sua segurança para a Cúpula do G20, com a mobilização de 26 mil agentes, incluindo forças armadas, policiais militares, Polícia Federal e Força Nacional.

Na véspera da Cúpula do G20, o Rio de Janeiro entrou em estado de segurança máxima. O evento, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro, atraiu a mobilização de 26 mil agentes de segurança para garantir a proteção dos chefes de Estado e ministros que participam da reunião. A operação de segurança envolve forças armadas, Polícia Militar, Polícia Federal e Força Nacional, além de medidas de segurança aéreas e marítimas. Essa grande mobilização ocorre após o atentado frustrado ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, o que exigiu um reforço ainda maior nas medidas preventivas.
Operação de segurança máxima para o G20 no RJ
Com o objetivo de garantir a integridade dos líderes mundiais e a tranquilidade durante o evento, o Rio de Janeiro foi palco de um esquema de segurança sem precedentes. A Cúpula do G20, que reúne as principais economias do mundo, exige um nível de proteção elevado. A operação conta com um total de 26 mil agentes de segurança, incluindo 9 mil militares das Forças Armadas e 15 mil policiais militares, além de reforços da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança.
Como o patrulhamento está sendo realizado?
A patrulha nas ruas do Rio de Janeiro começou na sexta-feira (17), com tanques, blindados e navios da Marinha posicionados em pontos estratégicos da cidade. O foco inicial foi nas avenidas próximas ao Museu de Arte Moderna (MAM), local onde acontecerá a Cúpula, e nas imediações dos hotéis onde as delegações internacionais estão hospedadas. A presença de tropas do Exército também foi reforçada nas principais vias de acesso à área do evento. Os militares se encarregaram da segurança das ruas e dos principais pontos turísticos, enquanto a Marinha foi posicionada na Baía de Guanabara, pronta para agir rapidamente, caso necessário.
A segurança nas ruas e os cuidados com os eventos paralelos
Além da Cúpula do G20, o evento inclui encontros como o G20 Social, que começou antes da reunião principal, no dia 16 de novembro. Por isso, o patrulhamento nas ruas e avenidas do Rio tem se intensificado. A operação de segurança abrange diversos eventos e locais em que os líderes e suas delegações estarão presentes, incluindo conferências, encontros sociais e visitas oficiais. Este esquema visa não apenas a segurança imediata, mas também a prevenção de incidentes durante toda a duração do evento.
A Operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
Desde o início das atividades relacionadas ao G20, o governo brasileiro decretou a Operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO), um procedimento que autoriza o uso das Forças Armadas para garantir a segurança pública durante grandes eventos internacionais. A GLO tem sido utilizada em várias ocasiões no Brasil, e sua aplicação na Cúpula do G20 reflete a necessidade de uma segurança robusta devido à importância dos chefes de Estado presentes.
O que a operação envolve?
A GLO garante que tropas do Exército e forças de segurança federal atuem de forma coordenada para a preservação da ordem e do bem-estar da população. Além do patrulhamento regular, a operação também prevê medidas especiais de segurança para os pontos mais sensíveis, como o MAM, o aeroporto Santos Dumont e as vias de acesso aos hotéis de alto nível onde as delegações se hospedam.
Segurança aérea e naval: medidas de prevenção
A segurança aérea no Rio de Janeiro também será controlada durante os dias da Cúpula do G20. Desde a madrugada de domingo (19), entrará em vigor um controle rigoroso sobre o espaço aéreo da cidade, com áreas de sobrevoo restritas, reservadas e até proibidas. O objetivo é garantir que o tráfego aéreo não interfira nos compromissos dos chefes de Estado, bem como prevenir eventuais riscos de segurança.
Além disso, a Marinha do Brasil tem realizado patrulhamentos na Baía de Guanabara, oferecendo uma segurança adicional para os participantes da cúpula. Caso ocorra qualquer situação de risco, a Marinha está posicionada de maneira estratégica para agir rapidamente. Isso também inclui a capacidade de enviar tropas por via marítima, caso haja necessidade de reforços.
Desafios e preocupações: atentado em Brasília
A segurança do G20 foi ainda mais intensificada após o atentado frustrado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, na noite de quarta-feira (15). Embora o ataque tenha falhado, ele gerou uma preocupação adicional sobre a segurança dos líderes internacionais que visitariam o Brasil. As autoridades afirmam que, devido à alta carga de segurança exigida para eventos dessa magnitude, o plano de segurança já estava em alerta máximo e não houve necessidade de reforços adicionais, além dos já previstos.