O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve seu quadro de saúde classificado como “estável” após a realização de um novo exame no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, nesta terça-feira (22). Lula, que sofreu uma queda no último sábado (19), está apto a retomar suas atividades normais de trabalho. O incidente gerou preocupações, especialmente com a proximidade da 16ª Cúpula do Brics, da qual o presidente planejava participar pessoalmente.

Na noite de sábado, Lula foi hospitalizado após uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência. O presidente havia retornado de uma viagem a São Paulo, onde participou de uma live com o candidato do PSOL à prefeitura, Guilherme Boulos. O ferimento na cabeça exigiu três pontos e levou Lula a ser imediatamente atendido no hospital.

De acordo com o boletim médico, o exame de imagem realizado nesta terça-feira revelou que o quadro de saúde do presidente é estável, com a equipe médica programando uma nova avaliação em 72 horas. Sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio, Lula se recupera e já despacha de sua residência oficial, retomando suas atividades desde segunda-feira (21).

O boletim médico, divulgado no início da tarde, informou que Lula está “apto” para exercer suas funções. “O exame de imagem está estável em comparação ao anterior, com a programação de realizar novo exame de controle em 72h. Encontra-se apto a exercer sua rotina de trabalho”, destacou o documento. Essa informação é um alívio para a equipe de governo e para os cidadãos que acompanharam o incidente com preocupação.

Com a queda e a subsequente internação, surgiram incertezas sobre a participação de Lula na 16ª Cúpula do Brics, que estava programada para acontecer em Kazan, na Rússia. Por orientação médica, o presidente cancelou a viagem e optou por participar do evento por videoconferência. Essa decisão demonstra a importância de priorizar a saúde, mesmo em compromissos internacionais significativos.

A Cúpula do Brics é um evento crucial para o fortalecimento das relações entre os países que compõem o bloco, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A presença de Lula, ainda que virtual, é fundamental para manter o diálogo e as parcerias estratégicas entre esses países.