Após laudo falso contra Boulos, Justiça recebe pedido para barrar candidatura de Marçal
O processo foi protocolado na 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, em vez da Justiça Eleitoral, um foro incomum para este tipo de ação.
Após laudo falso contra Boulos, Justiça recebe pedido para barrar candidatura de Marçal
A lista de pedidos para que Pablo Marçal seja barrado nas eleições municipais de 2024 acaba de aumentar. Após a denúncia de uso de um documento com assinatura falsificada para atacar seu adversário Guilherme Boulos, a filha do médico José Roberto de Souza, cuja assinatura foi forjada, entrou com uma ação na Justiça pedindo a inelegibilidade de Marçal.
O processo foi protocolado na 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, em vez da Justiça Eleitoral, um foro incomum para este tipo de ação. A família de Souza justifica que a ação popular visa proteger a legalidade e a moralidade administrativa, alegando que Marçal teria cometido falsificação de documento, um crime com pena de até cinco anos de prisão.
Caso a candidatura não seja barrada, a ação pede a anulação de todos os votos destinados ao candidato do PRTB.
A família de Souza, representada pela filha do médico e seu advogado, apresentou documentos à Justiça para comprovar a falsificação, incluindo comparações de assinaturas e laudos que demonstram que o médico nunca atuou como psiquiatra, conforme alegado no documento falso divulgado por Marçal.
Com a polarização acentuada da disputa eleitoral em São Paulo, especialistas em direito coletivo ressaltam a necessidade de uma análise criteriosa do caso e a urgência na decisão judicial, dada a gravidade das acusações e o impacto no processo eleitoral.