Telefônica Brasil (VIVT3) vai pagar R$ 400 milhões em JCP
O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT3) anunciou hoje (14), através de um comunicado, a aprovação do pagamento de R$ 400 milhões em juros sobre capital próprio (JCP). Vale ressaltar que após a retenção de imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, o valor líquido que será distribuído aos acionistas é de […]

O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT3) anunciou hoje (14), através de um comunicado, a aprovação do pagamento de R$ 400 milhões em juros sobre capital próprio (JCP).
Vale ressaltar que após a retenção de imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, o valor líquido que será distribuído aos acionistas é de R$ 340 milhões.
Dessa maneira, o montante bruto corresponde a R$ 0,2435 por ação. Considerando a retenção do imposto, o valor líquido a ser pago por ação é de R$ 0,207.
Os acionistas que possuírem ações da empresa até o final do dia 26 de agosto de 2024 terão direito ao JCP. Após essa data, as ações serão negociadas na condição “ex-juros”.
Em relação ao pagamento dos proventos, a previsão é de que seja realizado até 30 de abril de 2025.
Além disso, a companhia também destacou que os valores do JCP por ação poderão ser ajustados conforme a base acionária que será verificada em 26 de agosto de 2024, considerando possíveis aquisições de ações dentro do programa de recompra de ações da empresa em vigor.
Resultados da Telefônica no 2T24
A controladora da Vivo (VIVT3) registrou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24), representando um aumento de 8,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este desempenho reflete o crescimento contínuo dos serviços de telecomunicações da empresa.
Já Ebitda ajustado da companhia alcançou R$ 5,5 bilhões, com um crescimento de 7,3% em relação ao 2T23, mantendo a margem Ebitda estável em 39,9%.
A receita líquida da Telefônica Brasil somou R$ 13,7 bilhões no 2T24, um aumento de 7,4% sobre o mesmo período do ano anterior.
Sobre os custos totais, excluindo depreciação e amortização, foi observado um crescimento de 7,5%, em linha com o aumento das receitas, refletindo um controle eficaz dos gastos operacionais. Já as despesas financeiras caíram 27,6% na base anual, resultando em um saldo negativo de R$ 351 milhões, influenciado pela reversão de provisões e atualizações monetárias.
Por sua vez, o endividamento líquido da companhia foi de R$ 11,3 bilhões ao final do 2T24.
A administração da Telefônica Brasil destacou a capacidade da empresa de se adaptar a um ambiente econômico dinâmico e reafirmou a continuidade do crescimento. Os investimentos em tecnologias como o 5G e a expansão da infraestrutura de fibra óptica foram mencionados como fundamentais para o sucesso futuro da companhia.