O Santander Brasil (SANB11) está pagando hoje (09) um total de R$ 1,5 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas. Este valor foi determinado durante uma reunião do conselho de administração da empresa, realizada em 10 de julho.

Sendo assim, os investidores receberão o valor total bruto dos JCP que, após deduzido o valor relativo ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), totaliza o valor líquido de R$ 1,275 bilhão.

Vale enfatizar que os valores dos JCP por ação, tanto brutos quanto líquidos, são os seguintes:

  • Ações Ordinárias (ON): R$ 0,19166652800 (bruto) / R$ 0,1629165488 (líquido)
  • Ações Preferenciais (PN): R$ 0,21083318082 (bruto) / R$ 0,17920820369 (líquido)
  • Units: R$ 0,40249970882 (bruto) / R$ 0,34212475249 (líquido)

Terão direito aos proventos os acionistas que estiveram inscritos nos registros da companhia até o dia 19 de julho de 2024. A partir do dia 22 de julho, as ações da companhia passaram a ser negociadas “ex-JCP”.

Santander (SANB11) reporta lucro de R$ 3,33 bilhões no 2T24

O banco surpreendeu o mercado ao divulgar seu lucro líquido recorrente de R$ 3,332 bilhões para o segundo trimestre de 2024 (2T24), marcando um impressionante crescimento de 44,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Este desempenho superou as previsões do consenso da LSEG, que estimava um lucro de R$ 3,19 bilhões, resultando em uma diferença positiva de 4,45%.

Já o o lucro societário do banco alcançou R$ 3,247 bilhões. O desempenho robusto do banco destaca a sua sólida posição financeira e oferece uma visão positiva para o setor bancário.

O Santander Brasil apresentou um crescimento significativo de 10,6% na receita líquida de juros (NII), que chegou a R$ 14,75 bilhões. Esse crescimento reflete a forte demanda por empréstimos e uma gestão eficiente das suas operações financeiras.

Além disso, o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) subiu para 15,5%, um aumento notável de 4,3 pontos percentuais em comparação ao ano anterior. Este índice é um importante indicador de lucratividade e mostra a eficácia da gestão do banco em gerar retornos sobre o capital investido.

No que diz respeito às provisões para devedores duvidosos (PDD), o Santander Brasil registrou um total de R$ 5,896 bilhões no 2T24. Esse valor representa uma redução de 2,4% em comparação com o primeiro trimestre de 2024 e uma queda de 1,4% em relação ao segundo trimestre de 2023. O banco fez uma provisão adicional de R$ 1,930 bilhão durante o trimestre, embora não tenha especificado o motivo dessa medida.

A carteira de empréstimos consolidada do banco cresceu 7,8%, atingindo R$ 665,59 bilhões, indicando uma expansão sólida em sua base de clientes e operações de crédito.

Por sua vez, a margem financeira bruta do Santander Brasil totalizou R$ 14,751 bilhões, representando um crescimento de 10,6% em comparação com o mesmo período do ano passado. As receitas provenientes de serviços e tarifas bancárias alcançaram R$ 5,182 bilhões, marcando um aumento anual de 17,5%.

As despesas gerais foram de R$ 6,314 bilhões, apresentando um avanço anual de 4,6%. Essa elevação nas despesas é consistente com o crescimento das operações e expansão do banco.

O presidente-executivo do Santander Brasil, Mario Leão, comentou sobre o desempenho do banco, destacando a clara expansão da receita líquida de juros do cliente, impulsionada por volumes mais altos e tarifas em crescimento.