Romi (ROMI3) reporta queda em lucro e receita no 2T24
A Romi (ROMI3) iniciou a temporada de resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) com números que refletem um desempenho desafiador. Com um lucro de R$ 30,9 milhões, a empresa registrou uma queda de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida caiu para R$ 294,2 milhões, mostrando uma diminuição de […]

A Romi (ROMI3) iniciou a temporada de resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) com números que refletem um desempenho desafiador. Com um lucro de R$ 30,9 milhões, a empresa registrou uma queda de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida caiu para R$ 294,2 milhões, mostrando uma diminuição de 4,4% em relação ao 2T23. Esses resultados indicam uma trajetória que merece atenção no cenário atual da indústria.
O EBITDA da Romi totalizou R$ 39,6 milhões no 2T24, representando uma diminuição significativa de 17,5% na comparação anual. A margem EBITDA também sofreu um impacto, caindo 2,2 pontos percentuais e chegando a 13,4%. Essa redução pode ser atribuída a custos operacionais elevados e à diminuição das receitas, que pressionam as margens da companhia.
A análise dos segmentos de receita mostra uma disparidade significativa entre as diferentes linhas de produtos da Romi. As receitas de peças fundidas e usinadas caíram 21,3%, totalizando R$ 47,1 milhões, enquanto as receitas de B+W apresentaram uma queda ainda mais acentuada, de 38,9%, somando apenas R$ 28 milhões. Em contrapartida, as vendas de máquinas Romi mostraram um desempenho positivo, aumentando 8,5% e alcançando R$ 220,1 milhões.
A margem bruta da Romi no 2T24 foi de 28,6%, apresentando uma queda de 1,1 ponto percentual em relação ao 2T23. Essa redução é resultado direto da diminuição do volume de faturamento nas Unidades de Máquinas B+W e de Fundidos e Usinados. A manutenção de uma margem bruta saudável é essencial para garantir a viabilidade financeira da empresa e sua capacidade de investimento em inovações e melhorias operacionais.
Apesar das dificuldades enfrentadas, a carteira de pedidos da Romi apresentou um crescimento significativo, atingindo R$ 662,9 milhões ao final do 2T24. Esse número representa um aumento de 11,4% em relação ao 1T24 e de 24,0% em comparação ao 2T23. A expansão da carteira de pedidos é um sinal positivo, indicando que a demanda por produtos Romi ainda é robusta e que há potencial para recuperação nas receitas futuras.