A recente decisão das famílias detentoras de 46% do Rio Sul de exercerem seu direito de preferência para adquirir os 54% à venda pela Brookfield desencadeou uma reviravolta no processo de venda do shopping. Essa escolha impactou diretamente um acordo previamente estabelecido com a Allos e fundos imobiliários renomados. 

Decisão das famílias detentoras

As famílias, lideradas por Gurtensten, Soifer e Teig, optaram por exercer seu direito de preferência para adquirir a parcela majoritária do Rio Sul que estava à venda. Essa movimentação surpreendente interrompeu um acordo anteriormente vinculante que dava vantagens à Allos e aos fundos imobiliários de XP, Vinci, Capitânia e BTG Pactual.

Queda do acordo vinculante com a Allos

Com a decisão das famílias detentoras, o acordo previamente estabelecido entre a Brookfield e a Allos, juntamente com os fundos imobiliários, foi abruptamente cancelado. Essa reviravolta alterou significativamente o curso da transação, deixando ambas as partes reavaliando suas estratégias futuras.

Apesar do revés no acordo, a Allos, empresa proprietária do renomado Shopping Leblon, não desistiu completamente da transação. A companhia expressou interesse em adquirir 15% do Rio Sul após a conclusão do processo de venda. Afirmou-se que a Allos permanecerá vigilante e acompanhará de perto os desdobramentos futuros.

Especula-se sobre possíveis alternativas após a queda do acordo. Observadores sugeriram a possibilidade de a Allos se associar às famílias detentoras do Rio Sul. No entanto, fontes próximas aos compradores indicam que essa probabilidade é atualmente remota, deixando o cenário futuro da transação ainda incerto.