Presidente do Fed celebra desaceleração da inflação, mas descarta corte imediato de juros

O presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, expressou contentamento com a recente desaceleração da inflação ao consumidor, embora tenha alertado que isso não garante um corte imediato nas taxas de juros. Suas declarações refletem um delicado equilíbrio entre otimismo cauteloso e prudência monetária. Declarações de John Williams John Williams, figura proeminente […]

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16 de maio, 2024 às 19:30
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O presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, expressou contentamento com a recente desaceleração da inflação ao consumidor, embora tenha alertado que isso não garante um corte imediato nas taxas de juros. Suas declarações refletem um delicado equilíbrio entre otimismo cauteloso e prudência monetária.

Declarações de John Williams

John Williams, figura proeminente do Federal Reserve, comemorou os últimos dados que apontam para uma desaceleração da inflação ao consumidor. Em uma entrevista à Reuters, ele destacou a importância desse desenvolvimento positivo após meses de números decepcionantes. No entanto, Williams ressaltou que, embora seja um sinal encorajador, não é suficiente para justificar uma mudança imediata na política monetária.

Os dados recentes sobre a inflação ao consumidor mostraram uma leve queda em abril. Com o índice de preços registrando um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior, abaixo dos 3,5% de março. Esse declínio traz alívio em meio a preocupações anteriores sobre pressões inflacionárias persistentes.

Perspectivas futuras do Fed e especulações sobre juros

Wall Street reagiu às declarações de Williams com cautela, mantendo expectativas moderadas em relação a futuros cortes nas taxas de juros. O mercado está observando de perto os próximos passos do Federal Reserve e as possíveis revisões das projeções para a política monetária, dadas as condições econômicas atuais.

As declarações

As declarações de Williams surgiram após a última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), onde o Fed manteve as taxas de juros entre 5,25% e 5,50%. Essa decisão reflete, portanto, a postura cautelosa do Fed diante das incertezas econômicas e do cenário inflacionário em evolução.