Após três meses de deflação, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou um aumento de 1,08% em maio, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esta mudança marca uma reversão significativa em relação aos meses anteriores e traz importantes reflexões sobre o panorama econômico atual.

Componentes do IGP-10 mostram aceleração em maio

O economista da FGV/Ibre, André Braz, destaca que os três componentes do IGP-10 apresentaram aceleração em maio. Essa aceleração é particularmente relevante para compreender as dinâmicas subjacentes desse aumento e suas implicações mais amplas para a economia.

IPA tem maior peso no índice

O Índice de Preços ao Produtor (IPA), que tem o maior peso no IGP-10, registrou um aumento de 1,34%. Esse resultado é impulsionado principalmente pelo setor de mineração, com o minério de ferro contribuindo significativamente para esse aumento. Essa alta no setor de produção tem ramificações importantes para os preços ao consumidor e para a inflação geral.

IPC registra aceleração

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o destaque foi para o grupo Transportes, que registrou um aumento de 1,44% no preço da gasolina. Essa aceleração nos preços ao consumidor reflete pressões inflacionárias que podem afetar o poder de compra dos consumidores e influenciar as políticas monetárias.

INCC apresenta variação positiva

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou uma variação de 0,53% em maio, mostrando um aumento em relação ao mês anterior. Essa variação positiva, portanto, é um indicativo importante da atividade econômica no setor de construção e pode ter implicações significativas para o mercado imobiliário e o crescimento econômico em geral.