Campanha de Biden propõe dois debates com Trump, sem plateia
A campanha presidencial de Joe Biden está propondo uma série de debates com seu adversário, Donald Trump, a partir do final de junho. No entanto, a presidente da campanha de Biden, Jen O’Malley Dillon, anunciou recentemente em uma carta sua recusa em participar de debates sancionados pela Comissão de Debates Presidenciais. Essa proposta surge em […]

A campanha presidencial de Joe Biden está propondo uma série de debates com seu adversário, Donald Trump, a partir do final de junho. No entanto, a presidente da campanha de Biden, Jen O’Malley Dillon, anunciou recentemente em uma carta sua recusa em participar de debates sancionados pela Comissão de Debates Presidenciais.
Essa proposta surge em resposta aos desafios lançados por Trump para debater “a qualquer hora e em qualquer lugar”. Biden concorda em debater, mas com algumas condições. A campanha de Biden deseja realizar os debates sem plateia, em um estúdio de TV, e que uma organização de notícias os apresente, ao invés de ocorrerem diante de um público ao vivo, como nos debates recentes.
Resposta de Trump aos desafios de debate com Biden
Trump, por sua vez, concorda com os horários propostos por Biden, mas expressa sua preferência por debates diante de uma grande multidão, sugerindo “um local muito grande” para aumentar a excitação.
Além disso, a proposta de Biden inclui regras rígidas para responder a perguntas durante os debates. Como limites de tempo firmes e microfones que desligam após o término do período de fala do candidato.
Contexto sobre os debates anteriores e a pandemia
Esse cenário ocorre em meio ao contexto dos desafios anteriores de Trump para debater a qualquer momento e em qualquer lugar. Bem como à recusa da campanha de Biden em participar em debates sancionados pela Comissão de Debates Presidenciais.
É importante ressaltar que o momento proposto para os debates pode coincidir com o final do julgamento criminal de Trump em Nova York. Além disso, a campanha de Biden sugere um debate vice-presidencial em julho, após a Convenção Nacional Republicana.
Essas negociações sobre os debates presidenciais refletem não apenas as estratégias políticas das campanhas. Mas também as preocupações com a segurança sanitária, especialmente em meio à pandemia de COVID-19.