Azul reduz prejuízo em 55% e alcança recorde de EBITDA no 1T24
A Azul (AZUL4) revelou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024 (1T24), destacando uma redução significativa do prejuízo líquido ajustado em 55,4% em comparação com o ano anterior. Este marco impressionante foi acompanhado por um aumento notável no lucro operacional e na receita líquida total. Além disso, a empresa alcançou um EBITDA recorde para […]

A Azul (AZUL4) revelou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024 (1T24), destacando uma redução significativa do prejuízo líquido ajustado em 55,4% em comparação com o ano anterior. Este marco impressionante foi acompanhado por um aumento notável no lucro operacional e na receita líquida total. Além disso, a empresa alcançou um EBITDA recorde para um primeiro trimestre, solidificando sua posição no mercado da aviação.
No primeiro trimestre de 2024, a Azul registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 324,2 milhões, marcando uma redução de 55,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado reflete a eficácia das estratégias implementadas pela empresa para otimizar seus custos e melhorar a eficiência operacional. Além disso, o lucro operacional da companhia cresceu significativamente, atingindo R$ 800,7 milhões, representando um aumento de 73,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. A receita líquida total também registrou um aumento, alcançando R$ 4,678 bilhões, um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Indicadores financeiros da Azul no 1T24
A Azul também apresentou indicadores financeiros específicos que demonstram sua solidez e crescimento contínuo. Os indicadores PRASK e RASK atingiram níveis recordes para um primeiro trimestre, com aumentos de 1,9% e 1,8%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Além disso, o Yield, que representa a receita média por passageiro por quilômetro voado, registrou um valor recorde de R$ 49,84 centavos. Esses resultados positivos foram alcançados mesmo com um aumento de capacidade de 2,6%, demonstrando a capacidade da Azul de expandir suas operações mantendo altos níveis de ocupação.
Custos operacionais e eficiência
No que diz respeito aos custos operacionais, a Azul conseguiu reduzir significativamente seu CASK (custo operacional por assento disponível por quilômetro) em 1TRI24. Essa conquista resultou dos esforços de otimização e eficiência da empresa, atingindo o valor de R$ 35,01 centavos. Essa redução de 5,9% se deve principalmente à queda de 19,1% nos preços dos combustíveis, e também aos investimentos estratégicos para maximizar a eficiência da frota. Além disso, o consumo de combustível por ASK (assento disponível por quilômetro) diminuiu 2,6% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. Isso se deve à introdução de aeronaves mais eficientes na frota da empresa, o que contribuiu para essa redução.
A Azul também destacou sua sólida posição financeira e liquidez. A empresa registrou uma liquidez imediata de R$ 2,7 bilhões, um aumento de 50,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. Além disso, a empresa continuou seu processo de desalavancagem, pagando mais de R$ 1,8 bilhão em amortizações, juros e diferimentos de dívidas durante o trimestre. A alavancagem, medida como dívida líquida em relação ao EBITDA UDM, atingiu 3,7x, representando uma redução notável em comparação com o ano anterior.