A Prio (PRIO3) anunciou, na última terça-feira (07), um lucro líquido de US$217,7 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), representando uma queda de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior (1T23), conforme revelado em seu relatório divulgado ao mercado.

A empresa atribui a redução do lucro da Prio aos contratempos operacionais ocorridos no compressor de gás em Frade e a um problema no gerador em Albacora Leste. “Esses problemas impactaram temporariamente a produção, resultando em uma média de 88,3 mil barris por dia durante o trimestre. No entanto, ambos foram resolvidos e a produção foi estabilizada”, afirmou a Prio.

A receita total da Prio no trimestre alcançou US$639,4 milhões, refletindo um aumento de 13% em comparação com o mesmo período de 2023.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Prio no 1T24 atingiu US$477,8 milhões no primeiro trimestre, representando um crescimento de 32% em relação ao ano anterior.

A margem Ebitda aumentou 10 pontos percentuais em relação ao 1T24 em comparação com o ano anterior, atingindo 79%. Enquanto isso, o Ebitda ajustado, excluindo os efeitos não recorrentes, apresentou um aumento de 23% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando US$477,6 milhões.

A margem Ebitda ajustada atingiu 79% no período, refletindo um aumento de 5 pontos percentuais na mesma base de comparação. O custo de extração, também conhecido como lifting cost, teve uma queda de cerca de 21% em relação ao 1T23, de acordo com a petrolífera.

Ao final do primeiro trimestre de 2024, a dívida líquida da Prio era de US$975 milhões, reduzindo aproximadamente US$70 milhões em comparação com o mesmo período de 2023. A alavancagem, medida pela dívida líquida por Ebitda ajustado, encerrou o período em 0,6 vez, 0,1 ponto percentual menor do que no trimestre anterior, quando foi de 0,7x.