Petz (PETZ3) e Cobasi progridem em processo de fusão
As empresas do setor de produtos para animais de estimação Petz (PETZ3) e Cobasi assinaram um memorando de entendimentos não vinculante para uma possível fusão de negócios, conforme comunicado enviado à CVM. A relação de troca proposta é de R$7,10 por ação, um valor superior ao preço de fechamento das ações da Petz na última […]

As empresas do setor de produtos para animais de estimação Petz (PETZ3) e Cobasi assinaram um memorando de entendimentos não vinculante para uma possível fusão de negócios, conforme comunicado enviado à CVM.
A relação de troca proposta é de R$7,10 por ação, um valor superior ao preço de fechamento das ações da Petz na última quinta-feira (18), que encerraram o dia cotadas a R$3,50.
Nos termos do acordo, a Cobasi pagaria R$450 milhões aos acionistas da Petz, financiados por um aumento de capital primário pré-transação realizado pela família Nassar e pelo Kinea. Sob essa estrutura, os acionistas da Petz deteriam 50% da empresa resultante da fusão, enquanto os acionistas da Cobasi teriam os outros 50%.
A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de condições específicas, incluindo a aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a realização de diligências.
Juntas, as empresas acumulam um faturamento de R$6,9 bilhões, com R$3,8 bilhões provenientes da Petz e R$3,1 bilhões da Cobasi, além de possuírem 483 lojas no total, sendo 249 da Petz e 234 da Cobasi.
Início das negociações
A possibilidade de fusão com a Cobasi começou a ser discutida no final de agosto do ano passado e foi oficialmente anunciada nesse período. Na época, a Petz esclareceu que “avalia continuamente potenciais oportunidades de aquisições e combinações de negócios. No entanto, até o momento, não foi firmado nenhum documento, preliminar ou definitivo, ou qualquer outro acordo vinculante com a Cobasi”.
Para alcançar esse acordo, a Petz recebeu assessoria financeira do Itaú BBA, enquanto a assessoria jurídica ficou a cargo do Lefosse Advogados. Já a Cobasi contou com o suporte do Morgan Stanley e do Pinheiro Neto Advogados.