Enauta (ENAT3) e 3R Petroleum (RRRP3) deram mais um passo rumo à fusão. Tendo assinando um memorando de entendimentos e acertando detalhes cruciais do negócio, nesta quarta-feira (10). A fusão entre essas duas empresas do setor de “junior oils” promete redefinir o panorama do mercado petrolífero. Sendo assim, aproveitando a valorização da commodity e visando um crescimento consolidado.

As empresas anunciaram oficialmente a fusão uma semana após terem revelado seus planos. Destacando que a 3R incorporará a Enauta, com os acionistas da 3R. Sendo assim, 3R ficando com 53% dos negócios e os da Enauta com 47% da nova entidade. Além disso, um acordo foi firmado com a Maha, detentora de participação na subsidiária da 3R, a 3R Offshore, garantindo-lhe uma parcela na nova empresa após a aquisição.

A vida adulta chegou para Enauta e 3R Petroleum

A transição das empresas de “junior oils” como Enauta e 3R Petroleum representa um marco em sua jornada de crescimento e consolidação no mercado petrolífero. Inicialmente classificadas como empresas iniciantes, essas companhias demonstraram agilidade e capacidade de aproveitar oportunidades, especialmente durante a valorização da commodity em 2023.

Com os preços do barril de Brent atingindo altas recordes e a demanda global por energia aumentando. As empresas “junior oils” como Enauta e 3R se destacaram, buscando expandir seus negócios e fortalecer sua posição no mercado. A recente fusão entre Enauta e 3R Petroleum marca uma transição para uma fase mais madura, onde essas empresas estão se unindo para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades de forma mais estratégica e robusta.

Perspectivas para fusões e aquisições em 2024

Para o ano de 2024, as expectativas em relação ao mercado de fusões e aquisições são otimistas, após um período de declínio em 2023. Com uma queda de 13% no número de transações em comparação com o ano anterior, evidenciando um momento de menor atividade, a perspectiva agora é de uma retomada.

As previsões apontam para uma melhora devido à expectativa de quedas nos juros e uma consequente aceleração dos negócios. Esse cenário sugere que as empresas estarão mais propensas a buscar parcerias estratégicas, fusões e aquisições como parte de suas estratégias de crescimento e expansão.