Ao longo do primeiro trimestre de 2024, as empresas brasileiras listadas na bolsa de valores surpreenderam os investidores ao distribuir uma quantia recorde em dividendos, alcançando um montante sem precedentes. 

Esse fenômeno não apenas evidencia a robustez financeira dessas empresas, mas também ressalta o potencial de retorno que elas oferecem aos acionistas, alimentando um clima de otimismo no mercado financeiro.

Dentre as empresas que se destacaram nesse cenário de distribuição de proventos, encontram-se gigantes como a Petrobras (PETR4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Vale (VALE3), que lideraram o ranking com números expressivos. 

Essas companhias registraram um crescimento significativo na distribuição de dividendos em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que sinaliza não apenas uma saúde financeira robusta, mas também a confiança dos gestores no potencial de crescimento e rentabilidade no futuro.

Além do mais, é importante ressaltar que houve uma mudança perceptível no formato de pagamento dos dividendos, com uma redução no percentual de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Essa mudança na forma de pagamento sugere que as empresas estão buscando fortalecer o retorno direto aos acionistas, evidenciando uma postura mais transparente e um compromisso renovado com a valorização dos investimentos dos acionistas.

Maiores pagadoras de dividendos no primeiro trimestre de 2024

O primeiro trimestre de 2024 revelou uma forte performance das empresas brasileiras em relação ao pagamento de dividendos aos acionistas. Depois da Petrobras, que liderou o ranking, o Itaú Unibanco (ITUB4) surpreendeu ao distribuir R$ 16,62 bilhões em proventos, registrando um aumento impressionante de 204% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

  • 1°. Petrobras: R$ 17,89 bilhões (+28%);
  • 2°. Itaú: R$ 16,62 bilhões (+204%);
  • 3°. Vale: R$ 12,43 bilhões (+29%);
  • 4°. Itaúsa (ITSA4): R$ 6,46 bilhões (+235%);
  • 5°. Banco do Brasil (BBAS3): R$ 3,6 bilhões (+7%);
  • 6°. Santander Brasil (SANB11): R$ 3,01 bilhões (+76%);
  • 7°. BB Seguridade: R$ 2,52 bilhões (-33%);
  • 8°. WEG (WEGE3): R$ 1,8 bilhão (+32%).