Enauta vende participação na BS-4 à WAO por US$301,7 milhões
A Enauta Participações (ENAT3), do setor de exploração e produção de petróleo e gás, anunciou na última semana a assinatura de um contrato com a Westlawn Americas Offshore (WAO) onde vende 20% de sua participação na Concessão BS-4, que engloba os campos de Atlanta e Oliva. De acordo com o comunicado, o valor da transação, realizada […]

A Enauta Participações (ENAT3), do setor de exploração e produção de petróleo e gás, anunciou na última semana a assinatura de um contrato com a Westlawn Americas Offshore (WAO) onde vende 20% de sua participação na Concessão BS-4, que engloba os campos de Atlanta e Oliva.
De acordo com o comunicado, o valor da transação, realizada por afiliadas da WAO, é de US$301,7 milhões. Além disso, a empresa afirmou que como parte da transação também “foi acordado o desembolso, em até 60 dias, de US$75 milhões como empréstimo, a ser descontado do valor a ser pago na conclusão”, acrescentou.
A WAO, uma empresa pertencente ao portfólio do Westlawn Group LLC, detém várias participações nas bacias offshore do Golfo do México.
Conforme a Enauta, o acordo com a WAO inclui a opção de venda de 20% da participação na Atlanta Field B.V., subsidiária da Enauta, por US$65 milhões, com exercício previsto para 2024.
Essa transação para a venda da participação minoritária à WAO está alinhada com a estratégia de geração de valor da Enauta. Desde a aprovação do investimento da Fase I de Atlanta, em março de 2022, a empresa tem sido procurada por potenciais parceiros interessados em participar do projeto.
Por meio do comunicado da Enauta, o diretor de operações da WAO, Greg Hebertson, afirmou que a empresa está satisfeita com a transação.
“Estamos satisfeitos com nossa primeira incursão na América Latina em parceria com a Enauta. Compartilhamos visões semelhantes sobre o potencial de longo prazo para as Américas e esperamos expandir nosso relacionamento para outras partes da região”, disse.
Por fim, a Enauta informou que o fechamento da transação está sujeito à aprovação dos investidores das 1ª e 2ª séries de debêntures da Enauta, bem como da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).