Após os anúncios feitos nesta terça-feira (5) supostamente não animarem investidores, as bolsas asiáticas e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa.

Durante a abertura de sua reunião legislativa, a China estabeleceu uma meta de crescimento de cerca de 5%, repetindo a expectativa do ano passado. De acordo com a ING, o cumprimento desse objetivo será ainda mais difícil, considerando que diversos estímulos econômicos resultantes das medidas adotadas na pandemia estão diminuindo progressivamente. Além disso, Pequim aumentou seu orçamento de defesa em 7,2% e apresentou planos para emitir aproximadamente US$ 139 bilhões em títulos ultralongos especiais.

Na China Continental, as reações foram mais contidas, registrando uma alta no índice Xangai de apenas 0,28%, a 3.047,79 pontos. Já o Shenzhen Composto, de abrangência mais restrita,  recuou 0,59%, a 1.718,31 pontos.

A pesquisa da S&P Global/Caixin revelou que o PMI de serviços chinês baixou para 52,5 em fevereiro, surpreendendo ao contrariar a estimativa de 52,7 do mês anterior, indicando uma expansão mais lenta do setor.

O Hang Seng liderou as perdas na Ásia, sofrendo uma expressiva queda de 2,61% e atingindo 16.162,64 pontos, impulsionado por um declínio superior a 4% em seu subíndice de tecnologia.
Em outras regiões do continente, o japonês Nikkei uma leve queda de 0,03% em Tóquio, a 40,097,63 pontos, após alcançar novo alta histórica na sessão anterior. Enquanto isso, o Kospi caiu 0,93% em Seul, fechando a 2.649,40 pontos, após dados confirmarem que o Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul teve uma expansão anual de 2,2% no quarto trimestre do ano passado.

Em contrapartida, o Taiex mostrou um avanço de 0,42% em Taiwan, fechando a 19.386,92 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a tendência negativa predominante na Ásia e fechou no vermelho pelo segundo dia consecutivo. O S&P/ASX 200 teve baixa de 0,15% em Sydney, encerrando a sessão a 7.724,20 pontos.