Nesta terça-feira (28), trabalhadores do Metrô de São Paulo, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) deram início a uma greve, marcando um dia de desafios para a mobilidade na cidade. A adesão à paralisação também está prevista por professores da rede pública e servidores da Fundação Casa.

O sindicato dos metroviários formalizou a decisão de greve em uma reunião realizada na tarde de segunda-feira (27). O início da paralisação foi programado para as 00h da terça-feira (28) e afetará as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira, 13-Jade e 15-Prata.

Linhas operadas por empresas privadas, como 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, não serão impactadas pela greve.

Por volta de 7h30, as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô operavam parcialmente entre algumas estações. A linha 15-Prata permanece paralisada. Na CPTM, as linhas 12-Safira e 13-Jade operam normalmente, enquanto a linha 10-Turquesa está paralisada. As linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM operam parcialmente.

A greve, decidida em assembleia no dia 22, protesta contra o plano de privatizações das linhas metroferroviárias e da estatal de saneamento, promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os manifestantes também se opõem aos cortes de investimentos na educação e às demissões e suspensões de metroviários envolvidos em paralisações anteriores.

Em resposta ao impacto no transporte coletivo de São Paulo, o rodízio de veículos foi suspenso, permitindo que automóveis com placas terminadas em 3 e 4 circulem livremente pela capital durante o dia.

Por conta da greve, o Governo de São Paulo decretou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais na capital, conforme será publicado no Diário Oficial do Estado. No entanto, os serviços de segurança pública, restaurantes e postos móveis do Bom Prato permanecerão em funcionamento.