Funcionários CPTM, Metrô e Sabesp encerram greve contra privatização em São Paulo
Servidores da CPTM, do Metrô e da Sabesp encerraram sua greve em São Paulo às 23h59 desta terça-feira (3), após uma assembleia que terminou por volta das 21h. A paralisação, que durou 24 horas, também impactou o funcionamento do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os grevistas estavam exigindo que o governo […]

Servidores da CPTM, do Metrô e da Sabesp encerraram sua greve em São Paulo às 23h59 desta terça-feira (3), após uma assembleia que terminou por volta das 21h. A paralisação, que durou 24 horas, também impactou o funcionamento do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Os grevistas estavam exigindo que o governo de São Paulo cancelasse os estudos relacionados à privatização e realizasse plebiscitos para permitir que a população se manifestasse sobre esses projetos. Vale destacar que os estudos iniciais para a privatização da Sabesp já haviam sido concluídos.
Durante a assembleia realizada na terça-feira à noite, de acordo com informações do G1, 2.331 dos presentes, o que corresponde a quase 79%, votaram a favor do término da greve; 587 servidores (cerca de 19%) optaram por mantê-la; 1.161 pessoas (aproximadamente 39%) votaram pela não retomada da greve na próxima semana; e 34 pessoas se abstiveram.
O sindicato representante dos funcionários da Sabesp afirmou que 70% dos trabalhadores aderiram à greve, porém, os serviços essenciais, como fornecimento de água e tratamento de esgoto, continuaram em operação.
Segundo o governo estadual, todos os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto funcionaram normalmente durante o dia. A Justiça do Trabalho havia determinado que o Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto e Meio Ambiente mantivesse 85% dos servidores realizando serviços essenciais.
O governador Tarcísio de Freitas enfatizou que a lei exige audiências públicas e consultas à população antes de processos de concessão, desestatização ou privatização. Ele afirmou que há canais apropriados para manifestações e contribuições, e que paralisações prejudicam o acesso da população a serviços essenciais e ao direito de ir e vir, devido a agendas corporativas. O governador de São Paulo reiterou o compromisso de buscar o melhor serviço para os cidadãos por meio dos estudos em andamento.