O governo brasileiro está avançando com o programa “Voa Brasil”, uma iniciativa destinada a tornar as passagens aéreas mais acessíveis, com um preço fixo de R$ 200. O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, revelou que a primeira etapa do programa buscará beneficiar de 2 milhões a 8 milhões de brasileiros, incluindo aposentados e pensionistas.

Em entrevista à GloboNews, Costa Filho esclareceu que, embora a meta seja alcançar até 50 milhões de brasileiros, a implementação será gradual, começando com públicos específicos. O lançamento está agendado para janeiro de 2024, com uma apresentação ao presidente Lula prevista para dezembro deste ano.

Voa Brasil: Compromisso com preços justos nas passagens aéreas

O ministro reafirmou a postura do governo em não aceitar preços abusivos nas passagens aéreas, destacando o aumento significativo nos preços. Após uma reunião com as companhias aéreas, anunciou que um plano para redução dos preços será apresentado pelas empresas em até dez dias.

Desafios centrais

Dois desafios centrais mencionados pelo ministro são o custo elevado do querosene de aviação e a excessiva “judicialização” do setor. O Brasil concentra 70% de todos os processos contra companhias aéreas globalmente.

Além do Voa Brasil, o governo busca soluções estruturais, como a criação do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), em tramitação na Câmara dos Deputados. O ministro também anunciou a intensificação da busca por parcerias com companhias aéreas estrangeiras, visando aumentar a concorrência no setor.

Em relação ao movimento de voos do Aeroporto Santos Dumont para o Galeão, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o governo do Rio de Janeiro está elaborando um plano de segurança pública para o entorno do Galeão, considerado um ativo nacional. O objetivo é otimizar a capacidade do aeroporto e apresentar uma solução para preocupações com a Linha Vermelha, com a expectativa de até 8 milhões de passageiros no Galeão.