Cosan busca captar R$ 1,25 bilhão com nova emissão de debêntures
A empresa Cosan (CSAN3) anunciou na última quinta-feira (9) que planeja realizar uma emissão de debêntures simples, com o objetivo de captar um montante de R$ 1,25 bilhão. A oferta, exclusiva para investidores profissionais (pessoas física ou jurídicas que possuem investimentos financeiros em valor nominal superior a R$ 10 mi), tem como propósito fornecer recursos […]

A empresa Cosan (CSAN3) anunciou na última quinta-feira (9) que planeja realizar uma emissão de debêntures simples, com o objetivo de captar um montante de R$ 1,25 bilhão. A oferta, exclusiva para investidores profissionais (pessoas física ou jurídicas que possuem investimentos financeiros em valor nominal superior a R$ 10 mi), tem como propósito fornecer recursos líquidos para a gestão ordinária dos negócios da empresa, conforme divulgado em comunicado oficial.
O BTG Pactual (BPAC11) foi designado como coordenador líder da oferta, contando com o apoio do Itaú BBA, Bradesco BBI, UBS BB e Safra como demais coordenadores. Conforme o cronograma estabelecido, está previsto que o registro da oferta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ocorra até o dia 17 deste mês. A data limite para a divulgação do anúncio de encerramento da oferta de debêntures da Cosan é estipulada para o dia 22 de novembro.
Entenda o que é uma emissão de debêntures exclusiva para investidores profissionais
Uma oferta de debêntures exclusiva para investidores profissionais refere-se à emissão desses títulos de dívida por uma empresa, sendo direcionada apenas a investidores que atendam a certos critérios de qualificação como “investidores profissionais”. No contexto financeiro, os investidores profissionais são geralmente instituições financeiras, fundos de investimento, companhias de seguros, entre outros, que possuem uma expertise e capacidade financeira mais avançadas.
Ao restringir a oferta a investidores profissionais, a empresa emissora busca atrair recursos de participantes que tenham maior conhecimento do mercado financeiro e maior capacidade de avaliar os riscos associados aos instrumentos financeiros, como as debêntures. Isso pode permitir uma captação mais eficiente de recursos, com uma base de investidores que compreende melhor a natureza e os riscos do investimento em questão. Essa prática é comum em emissões de valores mobiliários e tem o objetivo de garantir que os investidores possuam a expertise necessária para compreender e avaliar adequadamente os instrumentos financeiros ofertados.