O Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 0,92% em agosto frente a julho, voltando ao campo positivo depois de seis meses, segundo divulgação do IBGE nesta quinta-feira (28).

Na comparação, 12 das 24 atividades industriais tiveram variações positivas de preço.

“Esse maior espalhamento das variações positivas está em linha com a depreciação de 2,1% do real frente ao dólar, o que não ocorria desde março, e que eleva os preços tanto do que importamos quanto do que exportamos”, analisa Alexandre Brandão, gerente da pesquisa.

O acumulado no ano é negativo em 6,32%, sendo a variação negativa mais intensa para um mês de agosto desde o início da série histórica, em 2014. O acumulado em 12 meses ficou negativo em 10,51%.

O IPP mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas.

As três maiores variações no indicador mensal aparecem entre as quatro que mais influenciaram o resultado. São eles: refino de petróleo e biocombustíveis (7,52%); indústrias extrativas (6,56%); vestuário (5,89%). A outra atividade que mais influenciou o resultado mensal foi metalurgia, no entanto, a partir de uma variação negativa de preços (-2,67%).

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