IBC-Br: prévia do PIB sobe 0,44% em julho, mas cai em relação a junho
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou um aumento de 0,44% em julho, em comparação com o mês anterior, conforme anunciado pela autoridade monetária. No entanto, esse indicador apresentou uma desaceleração em relação ao crescimento observado em junho e ficou abaixo das expectativas do mercado. Quando comparado ao mesmo período do ano […]
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou um aumento de 0,44% em julho, em comparação com o mês anterior, conforme anunciado pela autoridade monetária. No entanto, esse indicador apresentou uma desaceleração em relação ao crescimento observado em junho e ficou abaixo das expectativas do mercado.
Quando comparado ao mesmo período do ano passado, o IBC-Br apresentou um avanço de 0,66%. A taxa de crescimento em 12 meses até julho atingiu 3,12%, enquanto o acumulado no ano até julho foi de 3,21%.
Em junho, o indicador havia registrado uma elevação de 0,63% em relação a maio, considerando a análise ajustada sazonalmente, e um aumento de 2,10% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Este indicador é amplamente considerado uma “prévia do Produto Interno Bruto (PIB)”, que é o principal indicador da economia brasileira, e, portanto, pode influenciar as expectativas em relação às decisões sobre a taxa de juros tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Amanhã, em 20 de setembro, a autoridade monetária anunciará sua decisão sobre a taxa Selic. Até o momento, a maioria das expectativas aponta para um corte de 0,50 ponto percentual, o que levaria a taxa Selic para cerca de 12,75% ao ano.
De acordo com a mediana das estimativas coletadas pelo Valor Data junto a 24 consultorias e instituições financeiras, era esperado que o indicador mostrasse um aumento de 0,60% em julho. No entanto, as projeções variaram entre uma queda de 0,10% e um avanço de 1,10%.
No que diz respeito à comparação entre julho de 2023 e o mesmo mês de 2022, a mediana de 23 estimativas apontou para um crescimento de 1%. As projeções variaram de uma queda de 0,30% a um aumento de 1,9%.
Vale ressaltar que o IBC-Br possui uma metodologia de cálculo diferente daquela realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do Banco Central é calculado mensalmente, permitindo um acompanhamento mais frequente da atividade econômica, enquanto o PIB calculado pelo IBGE é divulgado trimestralmente e oferece uma visão mais abrangente da economia do país.