IBC-BR, prévia do PIB, tem maior contração desde maio
O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, que é frequentemente considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou uma contração de 0,77% em agosto, em comparação com o mês anterior, de acordo com informações divulgadas pela instituição nesta sexta-feira, 20 de outubro. Este resultado foi obtido após ajuste sazonal, um procedimento destinado […]
O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, que é frequentemente considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou uma contração de 0,77% em agosto, em comparação com o mês anterior, de acordo com informações divulgadas pela instituição nesta sexta-feira, 20 de outubro. Este resultado foi obtido após ajuste sazonal, um procedimento destinado a tornar as comparações entre períodos distintos mais precisos.
Segundo dados do Banco Central, a queda do indicador ocorreu após dois meses consecutivos de crescimento. A diminuição registrada em agosto (-0,77%) foi também a mais significativa desde maio deste ano, quando a queda foi de 1,85%.
Quando comparado a agosto do ano anterior, o Banco Central informou que o indicador do nível de atividade apresentou um aumento de 1,28%. Nos primeiros oito meses deste ano, o IBC-Br avançou 3,06%, e nos 12 meses até agosto, ele registrou um crescimento de 2,82%. Nesse último caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.
O PIB é uma medida que engloba a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, desempenhando um papel crucial na avaliação do progresso da economia.
Enquanto isso, o IBC-Br do Banco Central é uma ferramenta concebida para tentar antecipar os resultados do PIB, embora, vale ressaltar, os resultados nem sempre tenham se alinhado de perto com os dados oficiais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Crescimento, surpresas e projeções para o PIB em 2023 e 2024
Em 2022, houve um crescimento econômico de 2,9%, o que representa uma desaceleração em comparação com a expansão de 5% registrada no ano anterior.
Nos primeiros três meses de 2023, em comparação com o trimestre anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) teve um avanço de 1,9%, superando as expectativas do mercado financeiro. Esse desempenho foi impulsionado principalmente pelo setor agropecuário. No segundo trimestre, o PIB cresceu 0,9%, surpreendendo novamente.
Para o ano corrente, as projeções do mercado financeiro indicam um aumento de 2,92% no PIB, mantendo-se estável em relação ao resultado do ano passado. Entretanto, as expectativas para 2024 apontam para um crescimento mais modesto, estimado em 1,50%.
O crescimento do PIB é geralmente indicativo de uma economia saudável e produtiva, enquanto uma queda no PIB sugere uma contração econômica, com menor consumo e investimento. No entanto, é importante notar que um aumento no PIB nem sempre se traduz em maior bem-estar social.