Em uma entrevista dada ao Poder360, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, abordou o uso do Pix e a introdução do conceito de Open Finance. Ele explicou que o Pix é parte essencial do movimento de digitalização das atividades financeiras intermediárias.

Inicialmente, segundo Neto, era crucial estabelecer uma base digital para que as pessoas se familiarizassem com a ideia de transações online. A adoção do pagamento instantâneo foi bem recebida, criando uma abertura para a diversificação de outros produtos financeiros, como destacado pelo presidente do BC.

O Banco Central deu início à digitalização da moeda com a introdução do Pix na vida dos brasileiros. Embora ainda não esteja completamente disponível para todas as finalidades, especialmente para transações de empresas, esse sistema de transações rapidamente se tornou uma parte integrante do cotidiano da população.

Ainda segundo Campos Neto, houve um novo recorde de atividade na primeira sexta-feira do mês, com um total de 142 milhões de operações realizadas em um único dia.

Open Finance e Moeda Digital Drex

A fase seguinte do plano estabelecido pelo Banco Central está em curso, embora ainda não tenha recebido ampla aceitação por parte do público. Essa etapa envolve o Open Finance, uma ferramenta que facilita a transferência de informações bancárias de um banco para outro, promovendo a portabilidade entre instituições. O Presidente do Banco Central, Campos Neto, está confiante de que essa ferramenta contribuirá para unificar a gestão financeira dos usuários.

Campos Neto explicou que o objetivo era introduzir competição no setor bancário por meio do Pix. O Open Finance permite que os indivíduos comparem e escolham onde desejam manter seus fundos, realizando transferências instantâneas entre suas contas.

A etapa subsequente do processo é a digitalização completa, envolvendo a tokenização do processo global. Isso implica em converter ativos físicos em representações digitais. É nesse estágio que a moeda digital, conhecida como Drex, entra em cena. O objetivo é conectar os pagamentos instantâneos do Brasil com os de outros países, ampliando a abrangência do sistema.

Esse processo de digitalização promete aprimorar a segurança e elevar a qualidade de vida das pessoas em um futuro próximo.