A Tupy (TUPY3), juntamente com Itaú BBA, Santander, UBS e Bradesco BBI, anunciou a oferta pública de distribuição de sua 5ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até três séries. A oferta, que se inicia hoje, será realizada sob regime de garantia firme de colocação.

A emissão abrange 1,5 milhão de debêntures, cada uma com valor nominal de R$ 1 mil, totalizando R$ 1,5 bilhão na data de emissão, prevista para 17 de julho. A terceira série contará com no mínimo 350 mil debêntures, somando um valor mínimo de R$ 350 milhões.

Os coordenadores realizarão a coleta de intenções de investimento no âmbito da oferta, definindo a quantidade final de debêntures a serem alocadas em cada série. A oferta será registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sob o rito de registro automático de distribuição e será destinada exclusivamente a investidores profissionais. Além disso, a oferta não passará pela análise prévia da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), da CVM ou de qualquer entidade reguladora ou autorreguladora.

O cronograma estimado das principais etapas da oferta inclui a apresentação do formulário eletrônico de requerimento à CVM em 12 de junho, a coleta de intenções de investimento em 12 de julho, e a alocação e liquidação financeira das debêntures prevista para 17 de julho. A data limite para a divulgação do anúncio de encerramento é 8 de janeiro de 2025. As datas são indicativas e podem sofrer alterações, atrasos ou antecipações sem aviso prévio.

Resultados da Tupy (TUPY3) no 1T24

A Tupy registrou um lucro líquido de R$ 112 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma diminuição de 23,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado reflete um ambiente operacional desafiador, marcado por um volume de vendas reduzido e condições desfavoráveis de câmbio.

Em relação ao Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a empresa apresentou R$ 308 milhões no 1T24, uma leve redução de 2% em comparação ao 1T23. A margem Ebitda, contudo, melhorou, passando de 11,2% para 11,9%. Isso se deve, conforme o documento publicado na noite desta terça-feira (14), a ganhos de eficiência e redução de custos que ajudaram a compensar a queda de volumes e a apreciação do Real e do Peso Mexicano.

A receita líquida consolidada da empresa foi de R$ 2,6 bilhões, representando uma queda de 7% em comparação ao 1T23. Esta diminuição nas receitas é atribuída principalmente à apreciação de 5% do Real em relação ao Dólar, o que impactou as receitas em moeda estrangeira, responsáveis por 64% do total do faturamento da companhia, e à queda nos volumes físicos de venda.