O fundo imobiliário SNEL11, focado em ativos de energia limpa, registrou uma semana histórica em volume de negociações no mercado secundário, movimentando mais de R$ 6 milhões — o maior patamar desde sua criação. Com essa performance, o SNEL11 consolida sua posição como o principal fundo de energia listado na B3, destacando-se tanto pela liquidez quanto pela base crescente de investidores.

SNEL11 alcança volume recorde de negociações e atrai atenção do mercado

Na semana passada, o SNEL11 registrou um volume financeiro de R$ 6 milhões em negociações, com destaque para o pregão de quinta-feira (15), quando o fundo atingiu seu recorde diário de liquidez, negociando R$ 1,9 milhão em mais de 220 mil cotas. Esse movimento elevou o SNEL11 à condição de fundo imobiliário mais negociado no setor de energia no Brasil, reunindo atualmente mais de 30 mil cotistas.

O crescimento da liquidez está diretamente ligado à recente terceira emissão de cotas do SNEL11, que captou R$ 166 milhões, além do anúncio da aquisição de uma usina solar com capacidade de 2,5 MWac em São Paulo. A usina está locada sob contrato “take or pay” até 2039, garantindo receita previsível para o fundo.

Estratégia de crescimento com aquisições em São Paulo e contratos de longo prazo

A aquisição da usina solar em São Paulo representa um marco para o SNEL11, que passa a atuar no estado com maior capacidade instalada de geração distribuída no país, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa estratégia reforça a tese de investimento do fundo, que busca ativos operacionais, contratos sólidos e foco em energias renováveis.

Um gestor de fundos imobiliários que acompanha o setor destacou que o SNEL11 está executando bem sua tese de valor, com aquisições seletivas e captação eficiente, o que naturalmente atrai maior liquidez e interesse de investidores institucionais.

Rentabilidade atrativa e patrimônio robusto do SNEL11

Com um patrimônio líquido próximo de R$ 311 milhões, o SNEL11 é gerido pela Suno Asset e anunciou a distribuição de R$ 0,10 por cota, com yield anualizado estimado em 14,74%, prevista para ser paga na sexta-feira (23). Esses números reforçam o potencial do fundo em entregar renda consistente aos seus investidores, especialmente em um cenário de busca por ativos com renda real e isenção de imposto para pessoas físicas.

SNEL11 entra em nova fase de maturidade com conversão de capital em geração operacional

O mercado vem interpretando os recentes movimentos do SNEL11 como um sinal claro de maturidade do fundo. Após um período inicial de estruturação e originação de ativos, o fundo começa a converter capital captado em geração efetiva de energia e fluxo operacional. Recentemente, o SNEL11 anunciou aquisições superiores a R$ 130 milhões em projetos que já estão operacionais e comercializados, aumentando a segurança do investimento.

Esse avanço coincide com um movimento de reprecificação dos ativos ligados à transição energética, que voltam a atrair investidores interessados em renda sustentável e crescimento no setor de energias renováveis.

Liquidez acelerada e perspectivas para os próximos meses

No acumulado do mês de abril, o SNEL11 já havia movimentado mais de R$ 11 milhões no mercado secundário, com média diária próxima a R$ 567 mil. A aceleração da liquidez na semana passada, que chegou a uma média diária de R$ 1,2 milhão, sugere que as novas cotas da terceira emissão foram rapidamente incorporadas ao mercado, junto com o impacto positivo da aquisição da usina solar.

Com mais aportes previstos e um pipeline robusto de usinas em estruturação, o SNEL11 se consolida como o principal veículo de investimento em energia renovável na bolsa brasileira, combinando escala, liquidez e uma base diversificada de cotistas.