Recuperação do varejo brasileiro: vendas alcançam novo recorde
O mês de maio marcou um recorde para o varejo brasileiro, com um crescimento de 1,2% no volume de vendas em comparação com abril. Esse resultado é o mais elevado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, em 2000, indicando uma forte demanda e confiança do consumidor. Em termos comparativos, o […]

O mês de maio marcou um recorde para o varejo brasileiro, com um crescimento de 1,2% no volume de vendas em comparação com abril. Esse resultado é o mais elevado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, em 2000, indicando uma forte demanda e confiança do consumidor.
Em termos comparativos, o setor está operando 9,8% acima do nível registrado em fevereiro de 2020, antes dos impactos da pandemia. Esse dado sublinha não apenas a recuperação, mas também a superação dos desafios econômicos enfrentados nos últimos anos.
Dentre os segmentos que se destacaram neste período estão os artigos farmacêuticos, supermercados, veículos, combustíveis e material de construção. Artigos farmacêuticos, por exemplo, operam 43,5% acima do nível pré-crise sanitária, enquanto supermercados apresentam um crescimento de 12,4%, refletindo mudanças nos padrões de consumo e necessidades emergentes da população.
Por outro lado, alguns setores ainda não recuperaram completamente. Móveis e eletrodomésticos, equipamentos de informática e comunicação, tecidos, vestuário e calçados, além de livros e papelaria, permanecem abaixo dos níveis de vendas observados antes da pandemia, evidenciando desafios específicos dentro desses mercados.
A revisão dos dados de abril pelo IBGE mostrou uma redução menos acentuada do que inicialmente estimada no varejo ampliado, sinalizando uma trajetória de recuperação gradual. Esse cenário aponta para uma diversidade de desempenhos entre os diferentes segmentos do varejo, com alguns alcançando novos patamares enquanto outros ainda encontram obstáculos para uma plena recuperação.