O mundo está testemunhando uma reação global contra um novo choque chinês. Com economias emergentes como Brasil, Índia, México e Indonésia se unindo aos EUA e à União Europeia para proteger seus fabricantes nacionais contra uma inundação de produtos baratos. 

O recente aumento das importações chinesas está gerando preocupações sobre a concorrência desleal e o impacto negativo nos setores manufatureiros de outros países. Economias emergentes, juntamente com potências econômicas como os EUA e a União Europeia, estão implementando medidas como aumentar barreiras comerciais, abrir investigações antidumping e implementar tarifas de importação para proteger seus próprios setores industriais.

O choque chinês está ocorrendo em nível global. Refletindo assim, o reconhecimento de que a China está buscando retomar seu crescimento econômico através da exportação de produtos baratos. No entanto, muitos países estão preocupados com a dependência excessiva da demanda externa para impulsionar o crescimento chinês e estão pressionando por políticas que promovam o consumo interno na China.

O que é o choque chinês

“choque chinês” refere-se à estratégia adotada pela China de inundar o mercado global com produtos baratos, buscando estimular seu próprio crescimento econômico. Essa abordagem, caracterizada por exportações em larga escala de produtos de baixo custo, tem impacto significativo nos mercados internacionais, afetando a competitividade de fabricantes de outros países e gerando preocupações sobre práticas comerciais desleais.