A Qualicorp (QUAL3) informou uma mudança em seu Conselho de Administração: trata-se da renúncia de Ricardo Wagner Lopes Barbosa, que ocupava uma posição como membro independente do Conselho, na última sexta-feira (14).

Barbosa foi eleito durante a Assembleia Geral Ordinária da Qualicorp, que ocorreu em 22 de abril, e seu mandato estava previsto para durar até a Assembleia Geral Ordinária (AGO) que deliberará as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2025.

Na mesma data da renúncia, o Conselho de Administração se reuniu e escolheu Raphael Denadai Sanchez como novo membro independente do Conselho, para completar o restante do mandato de Barbosa.

Sanchez tem mais de 25 anos de experiência em grandes empresas, com conhecimento aprofundado na criação de áreas, integração de operações e desenvolvimento de ferramentas, processos e gestão de pessoas. Ele foi CFO da Cinemark de 2015 a 2019, tornou-se CFO Brasil da SKY em 2019 e foi promovido a CEO em 2021. Atualmente, é CFO de Value Creation no Patria e faz parte dos conselhos da Lavoro, Plurix e Dellys.

Resultados da Qualicorp (QUAL3) no 1T24

A Qualicorp divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2024, onde reportou um lucro líquido ajustado de R$ 18,9 milhões, uma redução de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 188,6 milhões no 1T24, uma queda de 10,3% comparado ao 1T23.

Já a margem Ebitda ajustada alcançou 46,7% entre janeiro e março deste ano, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação à margem registrada no 1T23.

Durante o primeiro trimestre, a empresa adicionou 49,6 mil novos clientes, um número inferior aos cancelamentos, que totalizaram 83,7 mil, resultando em uma carteira administrada de 753,4 mil vidas, uma diminuição de 4,3% em comparação ao quarto trimestre de 2023. O churn rate da base média caiu 1,9 pontos percentuais, atingindo 10,3% no período.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 43,8 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma redução de 34,5% nas perdas financeiras em relação ao mesmo período de 2023.

Até 31 de março de 2024, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,148 bilhão, uma redução de 19% em comparação ao mesmo período de 2023.

Gabryella Mendes

Redatora do Melhor Investimento.