A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou a agenda de divulgação de seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, destacando a distribuição de R$ 9,1 bilhões em dividendos e a alteração em sua composição do conselho de administração. As ações da estatal seguirão seu curso com uma forte ênfase no pagamento de dividendos, além de importantes mudanças estratégicas. Conheça os detalhes das decisões que moldam o futuro da companhia.

Aprovados dividendos de R$ 9,1 bilhões para os acionistas

Na assembleia realizada na véspera, a Petrobras aprovou a distribuição de R$ 9,1 bilhões em dividendos aos acionistas, uma decisão que impacta diretamente a remuneração dos investidores. Esse pagamento será realizado em duas parcelas, previstas para os meses de maio e junho de 2025.

O valor aprovado faz parte de uma distribuição total de R$ 75,8 bilhões relativos ao exercício de 2024, englobando R$ 73,9 bilhões em dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (JCP), além de R$ 1,9 bilhão em recompras de ações. Esta distribuição reafirma o compromisso da Petrobras com a remuneração de seus acionistas, mostrando sua solidez financeira e estratégia de valorização dos papéis da companhia.

Essa decisão visa atender às expectativas do mercado e dos investidores, refletindo uma política de governança voltada para a criação de valor para os acionistas. A distribuição de dividendos é um dos principais atrativos das ações da Petrobras, demonstrando sua saúde financeira e capacidade de gerar valor de forma constante.

Divulgação dos resultados do 1T25

A Petrobras confirmou a data de divulgação de seus resultados do primeiro trimestre de 2025. O relatório de produção e vendas será publicado no dia 29 de abril, enquanto o balanço financeiro será divulgado no dia 12 de maio. Ambas as publicações ocorrerão após o fechamento das negociações na B3, seguindo a tradição da companhia.

Após a divulgação dos números, a Petrobras realizará uma teleconferência de resultados no dia 13 de maio, às 12h, para detalhar as informações financeiras e esclarecer pontos importantes para os analistas e investidores. Esta será uma oportunidade crucial para avaliar a performance da empresa no primeiro trimestre de 2025 e as perspectivas para o futuro.

Mudanças no conselho de administração

Durante a assembleia, a Petrobras aprovou uma alteração na composição de seu conselho de administração. A maior mudança foi a saída de Vitor Saback, que foi substituído por José Fernando Coura, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), indicado pelo governo. Pietro Mendes foi mantido no cargo de presidente do conselho, fortalecendo a continuidade na liderança da empresa.

Além de Coura, o governo manteve Magda Chambriard como CEO da Petrobras, e reconduziu os conselheiros Bruno Moretti, Rafael Dubeux e Renato Galuppo. Entre os representantes dos acionistas minoritários, foram confirmados José João Abdalla Filho e Aloísio Ferreira de Souza. Vale destacar que, apesar das mudanças, Francisco Petros e Jerônimo Antunes seguirão no conselho, tendo sido eleitos separadamente anteriormente.

Essas mudanças no conselho de administração são um reflexo da estratégia de governo e da necessidade de renovar algumas posições-chave dentro da empresa, com foco em fortalecer a governança corporativa e o alinhamento das decisões à política pública do país. José Fernando Coura, como novo conselheiro, traz sua experiência no setor mineral e sua visão estratégica para contribuir com o crescimento da Petrobras no longo prazo.