Petrobras (PETR4) inaugura maior UPGN do Brasil, em Itaboraí, amanhã (13)
A Petrobras (PETR4) vai inaugurar na próxima sexta-feira (13) a maior Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Brasil, situada em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A instalação está localizada onde seria construído o Comperj – Complexo Petroquímico do Rio –, agora renomeado como Complexo de Energias Boaventura, em homenagem ao […]

A Petrobras (PETR4) vai inaugurar na próxima sexta-feira (13) a maior Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Brasil, situada em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
A instalação está localizada onde seria construído o Comperj – Complexo Petroquímico do Rio –, agora renomeado como Complexo de Energias Boaventura, em homenagem ao Convento São Boaventura, cujas ruínas foram preservadas no local.
Dois dias atrás, a petroleira recebeu a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para iniciar o funcionamento industrial da nova planta, que será responsável por processar gás natural proveniente do pré-sal da Bacia de Santos. O gás será transportado até a unidade pelo gasoduto Rota 3, que também começará suas operações em breve.
Operações comerciais iniciam em outubro
A UPGN faz parte do Projeto Integrado Rota 3 (PIR3), considerado um ativo estratégico para a Petrobras (PETR4), com potencial para aumentar significativamente a oferta de gás natural no Brasil.
O projeto, que atualmente está em fase final de calibração de processos e equipamentos, a previsão é que as operações comerciais comecem na primeira quinzena de outubro.
Com a UPGN totalmente operacional, a planta terá capacidade de processar até 21 milhões de metros cúbicos de gás por dia, e escoar até 18 milhões de metros cúbicos diariamente, ampliando a oferta interna e reduzindo a dependência de importações.
Além do gasoduto Rota 3 e da UPGN, a Petrobras está desenvolvendo outros projetos no Complexo de Energias Boaventura, como a construção de duas termelétricas a gás, que deverão participar de leilões futuros do setor elétrico. A empresa também planeja a construção de novas unidades de refino voltadas para a produção de combustíveis e lubrificantes.
Ao ser finalizado, o Complexo terá a capacidade de produzir 12 mil barris por dia (bpd) de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1).
Segundo a Petrobras, a operação da planta em conjunto com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) deve criar uma sinergia que permitirá otimizar a produção de derivados de petróleo, atendendo de forma mais eficiente à demanda do mercado.