A Petrobras, líder no setor de energia no Brasil, está dando um passo importante na sustentabilidade de suas operações na região da Margem Equatorial. A companhia anunciou a construção de dois centros de reabilitação de fauna marinha (CRDs) para mitigar os impactos ambientais de suas atividades de exploração de petróleo. O primeiro centro, inaugurado em 2023, está localizado em Belém, no Pará, enquanto o segundo será finalizado até o primeiro trimestre de 2025 em Oiapoque, Amapá. Esses centros visam tratar e proteger a fauna marinha, caso ocorram incidentes com óleo durante as operações.

Os CRDs têm como objetivo principal garantir que qualquer impacto causado pela exploração de petróleo no ambiente marinho seja tratado de maneira eficiente e responsável. Essas instalações são projetadas para fornecer atendimento especializado à fauna marinha afetada, oferecendo reabilitação e cuidados adequados em casos de contaminação por óleo. A criação desses centros faz parte de um plano estratégico da Petrobras para garantir a segurança ambiental nas regiões de exploração, especialmente na Margem Equatorial, que tem grande potencial para atividades de perfuração e produção de petróleo.

O centro de Belém, no Pará, começou a operar em 2023, enquanto o de Oiapoque, no Amapá, será concluído até o primeiro trimestre de 2025. A Petrobras se comprometeu a estabelecer essas bases para reabilitação antes de expandir ainda mais suas operações na região. Com o apoio dessas infraestruturas, a empresa reforça seu compromisso com a preservação ambiental e com o desenvolvimento responsável de suas atividades.

A operação dos CRDs envolve uma série de etapas cuidadosas para garantir que a fauna marinha afetada seja tratada de forma eficaz. Primeiramente, qualquer animal marinho encontrado em áreas impactadas será transportado para as instalações, onde receberá cuidados especializados, como limpeza, hidratação e monitoramento da saúde. Além disso, o centro também oferece uma série de protocolos para garantir que os animais possam ser liberados de volta ao seu habitat natural, sem riscos à saúde deles ou ao meio ambiente.