México ultrapassa o Brasil como país com maior juro real do mundo em 2023
Segundo um levantamento realizado pelo site MoneYou, o Brasil deixou de ser o país com o maior juro real do mundo em 2023. Atualmente, a taxa de juros real brasileira está em 6,40% ao ano, ocupando a segunda posição no ranking global de setembro. O México assumiu a liderança nesse cenário, registrando uma taxa de […]
Segundo um levantamento realizado pelo site MoneYou, o Brasil deixou de ser o país com o maior juro real do mundo em 2023. Atualmente, a taxa de juros real brasileira está em 6,40% ao ano, ocupando a segunda posição no ranking global de setembro.
O México assumiu a liderança nesse cenário, registrando uma taxa de juro real de 6,61% ao ano. É importante destacar que, embora o Brasil tenha reduzido a taxa Selic de 13,25% para 12,75% ao ano, nosso país permaneceu como o maior pagador de juros reais do mundo por sete períodos consecutivos de 45 dias.
O conceito de juro real já considera o desconto da inflação projetada para os próximos 12 meses, utilizando como referência os dados mais recentes fornecidos pelas autoridades econômicas de cada nação.
Além do Brasil, o ranking também destaca as elevadas taxas de juros reais em outros países emergentes, como a Colômbia (5,10%), Hungria (5,05%) e Indonésia (4,00%), que ocupam posições subsequentes na lista dos maiores pagadores de juros reais do mundo em setembro.
No entanto, entre os 40 países analisados, os que oferecem as menores taxas de juros reais, inclusive algumas negativas, são o Japão (-1,81%), Turquia (-4,79%) e Argentina (-25,79%).
Chama a atenção o fato de que os três países com as maiores taxas de juro real do mundo estão todos localizados na América Latina. Isso também é evidenciado pela última colocação do ranking, ocupada pela Argentina, onde a inflação supera significativamente a taxa de juro nominal vigente.
Lista dos 20 países com o maior juro real do mundo
| Ranking | País/Território | Região | Juro real (ao ano) |
| 1 | México | América Latina | 6,61% |
| 2 | Brasil | América Latina | 6,40% |
| 3 | Colômbia | América Latina | 5,10% |
| 4 | Hungria | Europa | 5% |
| 5 | Indonésia | Ásia | 4% |
| 6 | República Tcheca | Europa | 3,71% |
| 7 | Chile | América Latina | 3,69% |
| 8 | Rússia | Europa e Ásia | 3,59% |
| 9 | Hong Kong | Ásia | 2,97% |
| 10 | África do Sul | África | 2,67% |
| 11 | Filipinas | Ásia | 2,24% |
| 12 | Israel | Oriente Médio | 2,15% |
| 13 | Grécia | Europa | 1,80% |
| 14 | Estados Unidos | América do Norte | 1,77% |
| 15 | Itália | Europa | 1,70% |
| 16 | Coreia do Sul | Ásia | 1,64% |
| 17 | Índia | Ásia | 1,59% |
| 18 | Nova Zelândia | Oceânia | 1,57% |
| 19 | Portugal | Europa | 1,56% |
| 20 | Bélgica | Europa | 1,51% |
| Média Geral | 1,06% |
