Nesta quarta-feira (21), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo publicou a decisão onde rejeita um dos pedidos de impugnação da candidatura de Pablo Marçal, empresário e influenciador digital, que concorre à prefeitura de São Paulo pelo PRTB. 

A solicitação foi feita pelo PSB, partido da deputada federal Tabata Amaral, adversária de Marçal na disputa.

O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, destacou em sua decisão que suspender o registro de candidatura poderia resultar na exclusão de Marçal das urnas eletrônicas, o que traria risco de efeitos irreversíveis. 

Por sua vez, o PSB argumentou que a escolha de Marçal violou o estatuto do PRTB, que exige a filiação de candidatos ao partido pelo menos seis meses antes da convenção. No entanto, Marçal se filiou ao PRTB em 5 de abril, enquanto a convenção municipal que oficializou sua candidatura ocorreu em 4 de agosto, apenas quatro meses depois.

Além disso, Marçal enfrenta outra ação movida pelo PSB por suposto abuso de poder econômico, devido à contratação de terceiros para impulsionar suas publicações nas redes sociais. A Justiça Eleitoral ainda não se pronunciou sobre essa segunda solicitação.

Pablo Marçal cresce em pesquisa

A mais recente pesquisa Atlas/Intel, divulgada nesta quarta-feira (21) mostrou que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) mantém a liderança nas intenções de voto para a prefeitura de São Paulo, com 28,5%. No entanto, ele registrou uma queda de 4,5 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, realizada em 8 de agosto, quando tinha 33%.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, aparece em segundo lugar, com 21,8%, também apresentando uma queda em comparação aos 25% que tinha no levantamento anterior.

A surpresa desta pesquisa foi o crescimento de Pablo Marçal (PRTB), que passou de 11% para 16,3%, um avanço de 5,3 pontos percentuais, consolidando-se no terceiro lugar. Esse crescimento ocorreu após os debates iniciais da campanha eleitoral.

Tabata Amaral (PSB) subiu levemente, registrando 12%, em comparação aos 11% da última pesquisa. O jornalista José Luiz Datena (PSDB) oscilou de 9% para 9,5%, e a economista Marina Helena (Novo) aparece com 4,3%.