O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira (20) a manutenção da taxa de juros EUA inalterada, que ficará na faixa entre 5,25% a 5,50% ao ano. Isso representa o nível mais alto de taxas de juros desde 2001.

A decisão era amplamente esperada pelos mercados e ocorre após o comitê ter aumentado a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual em sua última reunião em julho, como parte de seus esforços para controlar a inflação na maior economia do mundo.

As taxas de juros em patamares considerados elevados nos Estados Unidos continuam a atrair investidores para o país, buscando retornos mais atrativos, o que afeta os mercados de ações e o valor do dólar. Além disso, os efeitos de taxas de juros elevadas podem ser sentidos a longo prazo, sinalizando uma tendência de desaceleração econômica global, uma vez que os custos de empréstimos e investimentos também se tornam mais altos.

No Brasil, os investidores estão aguardando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que será anunciada hoje. A maioria do mercado espera que haja uma nova redução na taxa básica de juros (Selic), desta vez em 0,50 ponto percentual, para 12,75% ao ano.